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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

19/01 – Glaciar Franz Josef

E hoje é dia de entrar numa fria!!! BRRRR....

Caminhada pelo Glaciar Franz Josef. Acordamos as 7h e ficamos esperando o transfer nos pegar, passados 10minutos do horário previsto, que era 8:30h, pedi ao recepcionista para nos ajudar. Ele explicou que não tem transfer, a loja fica na rua principal, a poucos passos daqui! E lá vamos nós correndo...

Na loja tem todo um processo para pegar roupas, botas e grampones. Todos são obrigados a usar, na geleira entendemos o porque. Eu e Domi já tínhamos feito a caminhada no Perito Monero, na Patagônia e usamos nossas próprias roupas e tênis. Devidamente paramentados, embarcamos no ônibus.

Menos de 10minutos depois, desembarcamos numa floresta. Foram 25 minutos de caminhada com subida e descida. A bota, que parece aquelas para esquiar, de cano alto, duras e pesadas, começam a incomodar.


Saindo da floresta deparamos com um rio quase seco. O glaciar está lááááá loonnnggee.



E vamos caminhando sobre as pedras do rio até uma montanha de pedras.







O guia não para, parece um mosquitinho elétrico. Subimos a montanha por uma trilha. Meus pés doíam, como doíam...




Lá no alto, perto da geleira, paramos para colocar os grampones. Ele explica como é e cada um se vira. Putz, na Patagônia um argentino lindo colocou os meus!


Ali o grupo é dividido em dois e cada um segue com um guia.

É apenas um guia para um grupo de mais de 10 pessoas.


Ele vai na frente e quem vai mais distante que se vire! Adivinha quem eram as 3 últimas? Pensei da Cathy ter dificuldades por nunca ter feito mas, quem estava toda atrapalhada era a Domi.


O nível de dificuldade da caminhada nesse glaciar é imensamente maior que no Perito Moreno. E o Perito é infinitamente mais belo que o Franz Josef.

O ritmo da caminhada aqui também é mais acelerado. O guia quase não para, nem para fotos.


Na descida então, ele desembesta num ritmo acelerado e só vai parar na porta do ônibus.


Meus pés, ah? Que pés? Acho que ficaram lá em cima... lembram daquela música: “não tinto meus pés, não tinto minhas pernas, não to tintindo nada”? Era eu!!!


Não sei como consegui voltar. Mas vibrei por estar de volta ao estacionamento


De volta a cidade, fomos para o Hotel decididas a não sair mais. Uma chuvinha que alternava em cair e parar durante a caminhada, resolveu ficar de vez.

Tinhamos comprado algumas coisas na véspera e lá vai eu para a cozinha. Almoçamos sopa de cebola Maggi com torradas.


Agora a tarde, fiz cachorro quente. O problema foi abrir a lata de extrato de tomate sem abridor. Usei uma faca. Ainda temos umas batatas cozidas com casca (sobra da janta no restaurante ontem, que a garçonete perguntou se queríamos levar), vou cortar, passar manteiga e queijo e levar no microondas. Estamos comendo melhor do que na rua.

Ganhamos uma tarde de descanso, mais que merecido!!!

Um comentário:

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