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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

24/01 – Rotorua – Área Vulcanica e Maoris


Logo cedo, fizemos um tour pela região termal. Um legítimo Maori foi nosso guia e motorista.
Num inglês claro, explicou sobre a origem e cultura Maori. Os primeiros a chegarem a NZ vieram do Tahiti e Polinésia. Eles costumam ter famílias numerosas. Nosso guia tem 15 irmãos e “apenas” 5 filhos. Por incrível que pareça, os genes deles são os mesmos dos chineses.
O que soube depois, com um casal paulista que conhecemos na apresentação Maori, é que essa foi a única tribo indígena, no mundo, a não se render a colonização. Houve guerra e por fim foi assinado um acordo (em alguma data daquelas que só o Marcelo consegue guardar). Os Maoris tem até mais direitos que os demais neozeolandeses. Eles possuem fazendas, participam ativamente da economia e ocupam altos cargos.
O passeio iniciou em Wai-O-Tupo (água sagrada) – Thermal Wonderland onde vimos crateras,
piscinas naturais borbulhantes emanando vapor,

diversas cores produzidas por elementos químicos como óxido de ferro,

antimônio, silício, magnésio, arsênico, entre outros e um odor desagradável.

Em seguida, assistimos um gêiser lançar água há uns 4 metros de altura.
Foi indução, o apresentador jogou um sabão na pequena cratera que provocou o belo espetáculo.
Seguimos então para o vale Waimangu.

Fizemos uma caminhada até a cratera do vulcão Tarawera, adormecido.
Impressionante ver as fotos de como aquele vale era inóspito na época da erupção em 1886 e observar a mata verdejante atual.

OS MAORIS

As 18h, fomos ao tour para TAMAKI MAORI VILLAGE.
Nosso guia, outro autêntico Maori era muito engraçado. De uma memória impressionante, guardou o nome e nacionalidade de todos no ônibus. E éramos +/- 20 pessoas.
No total foram 5 ônibus. Em cada um foi escolhido um “chefe” para representar o grupo.
Chegando na comunidade, os chefes participaram da cerimônia de apresentação junto ao chefe Maori.
Precedida da dança dos guerreiros - o HA KA, com suas incríveis caretas. Arregalar os olhos e colocar a língua para fora é obrigatório!
O cumprimento é feito apertando a mão direita, colocando a esquerda no ombro e tocando a ponta dos narizes duas vezes.

Após a apresentação fomos autorizados a ingressar na vila Maori (cenográfica).

Em cada casa eles nos ensinam jogos, artesanato e fazem apresentações.
Oportunidade para abusar das fotos, principalmente com o belo Chefe! rss
Em seguida, vemos retirar nosso jantar dum poço, onde foi assado/cozido por mais de 4 horas, sendo coberto por panos e terra quente. Tudo muito higiênico (é sério).
Vamos então para um pequeno teatro onde assistimos várias apresentações de dança.
É uma música muito gostosa, bem polinésia.
Lá pelas 20hs somos convidados para o restaurante. A mesa de alimentação estava super apetitosa. Batata, batata doce, cenoura, frango, carneiro, peixe e uma maçaroca não identificável. Tudo muito saboroso. Em seguida são servidas sobremesas. Hummm... me fartei num doce a base de suspiro com calda de maracujá. Ainda tem café, chá e chocolate quente. Tudo com muita fartura e ouvindo música Maori. Sensacional!
No retorno, nosso guia-motorista pede que cada nacionalidade puxe uma música de seu país. Cathy puxou o “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.
Na descida do ônibus, ele se despede de cada turista com os 2 toques nos narizes.
Curiosidade: Na linguagem Maori, KI ORA (pronuncia kiôra) é o cumprimento Maori que serve para tudo, chegada, despedida, cumprimento, saudação...

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