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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

18/01 – Franz Josef, via Tranzalpine e Busão

7:15h nosso transfer nos pegou para levar a estação de trem. Um senhor super simpático (aliás, não encontramos nenhuma pessoa antipática na Nova Zelândia, até agora, ao contrário da Austrália), que não se limitou a nos deixar na estação. Pegou nossas malas e levou até a plataforma de embarque.

Embarcamos no “Tranzalpine”. Esse trem faz o trecho Christchurch x Greymouth, ou seja, da costa leste a costa oeste ou ainda do Oceano Pacífico ao Mar da Tasmânia.
A ilha sul, a oeste, tem uma enorme Cordilheira. Ela só tem 3 pontos mais baixos, onde é possível atravessá-la, um desses é o Arthur’s Pass. Mesmo assim, isso fica a 920mts acima do nível do mar.
As 08:10h o trem sai cruzando a magnífica Planície de Canterbury.


Nesse trecho, vemos propriedades rurais, muita criação de gado e principalmente de ovelhas.


A primeira parada é ainda na Planície, 50minutos após o embarque, na estação de Springfield (não vi ninguém da família Simpsons por lá!). Passa pelo rio Rakaia, Lago Bunner, Estação de Arthur’s Pass, Túnel Otira (muuuiiittooo longo), Viaduto Otira, Darfield (principal cidade entre Christchurch e a Costa Oeste), entre outros pequenos lugarejos.

No nosso carro tinha um grupo de 4 casais indianos, muito animados (entre eles), cantaram a maior parte do tempo.
Cathy e Domi dormiram assim que o trem partiu.
Tentei acordá-las em Springfield, em vão. Só tive sucesso quando começamos a subir a serra e paisagens deslumbrantes surgiam, todo o tempo. Tentamos clicar fotos mas os vidros refletiam. Demorei um pouco a perguntar e descobrir que tinha um carro lá na frente, sem janelas, para as fotos (santa inocência, Batman).




Na maior parte do tempo avistamos o rio Waimakariri, que no verão quase não tem água pois ele é alimentado pelo degelo da neve. Mesmo assim, seu caminho de pedras brancas e uma pouca água azul, formam um cenário estonteante.



Num dos trechos em que eu contemplava toda essa beleza, toca no meu Ipod Louis Armstrong, cantando What a Wonderful World! Caramba, tudo a ver... repeti a música, claro!
Paramos na estação de Arthur’s Pass para fotos.









Chegamos a Greymouth as 12:40h
Corremos para comer alguma coisa, apesar de ter lanchado no trem e as 13:30h embarcamos no ônibus de transfer para Franz Josef. Outro motorista maravilhoso!





A estrada, na maior parte do tempo, é próxima ao mar. Passamos por várias cidadezinhas como Hokitika (nessa teve uma parada para lanche), Hari Hari e Whataroa, entre outras.
E dá-lhe paisagens de tirar o fôlego...





Muito verde, vários rios de geleiras com suas águas azuis leitosas correndo para o Mar da Tasmânia, as praias que víamos a distância, as propriedades rurais com ovelhas e gados pastando, as residências lindas na cidade e rústicas na estrada... enfim, cenários inesquecíveis.


Curiosidade: casas na Austrália e Nova Zelândia são baixas, não são baixinhas mas, no tal “pé direito” não cabe um duplex daqueles da Casas Bahia. Talvez um engenheiro tenha explicação ...
Nosso hotel em Franz Josef é maravilhoso! Quarto com uma sala enorme e cozinha completa. Varanda nos fundos e no quarto. Chegamos, fomos ao supermercado comprar as coisitas para o café da manhã (acho que não comentei, os hotéis por essas bandas não tem o hábito de incluir o breakfast na diária mas, todos eles, oferecem cafeteira, frigobar , microondas, café, chá , leite e açúcar nos quartos).
Guardadas as compras, fomos jantar. As meninas escolheram o restaurante, porque ele tinha Wi-fi... rs. A boa surpresa foi que havia pratos com ARROZ!!! É a primeira vez na viagem que podemos comer arroz branco. Já havíamos comido em restaurante chinês, o arroz colorido. Eu comi uma costela “a La Outback”
Agora, mimir que amanhã tem atividade logo cedo!

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