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quarta-feira, 23 de julho de 2014

MIAMI - JULHO/2014

Relutei bastante em escrever sobre esse destino pois existem inúmeros sites super detalhados e não anotei muita coisa para fazer um bom roteiro.

Entretanto, creio que é legal dar minha opinião sobre essa linda cidade que também pode ser chamada da CIDADE DAS PALMEIRAS.


Vou começar esclarecendo o que foi minha principal dúvida: onde é melhor para se hospedar?



Existe a cidade de Miami e a ilha Miami Beach. Apesar de em toda Miami ter muitas atrações, optei em ficar em South Miami Beach e fiz a escolha certa.

O local em que me hospedei permitiu fazer muita coisa a pé. Isso é importante pois estacionamentos são absurdamente caros!


Falando de Miami Beach...



O acesso a MB se dá por várias pontes. Acessando pela ponte mais ao sul, entramos pela 5th Street. Se seguir até o final, estará na famosa Ocean Drive, onde fica o Art Deco District. Essa rua termina na 14th Street, e somente nela é possível passear de carro a beira mar.


A partir da 14th Street o caminho para continuar seguindo ao norte é pela Collins Avenue. Entre ela e o mar uma infinidade de hotéis... mais ao norte há também mansões estonteantes.


Collins Avenue

Nosso Hotel foi o Beach Plaza Hotel, na Collins Av esquina com a 14th st. Localização privilegiada.


A poucos passos estávamos na Ocean Drive para curtir o mar e a infinidade de restaurantes, bares e vida noturna.

Na mesma 14th St, em sentido oposto ao mar, fica a famosa Española Way, com sua vida noturna.

E na 17th St, o famoso Lincoln Road Mall. Um shopping a céu aberto. Na extensa rua de calçadões uma infinidade de lojas, restaurantes e bares.



Feito os esclarecimentos sobre localização (que acho muito importante), vamos ao relato de nossas aventuras. Viajei com minhas duas filhas, Cathy e Domi. Elas interessadas em compras e eu na belíssima praia e bares.

Dia 23/7 - Viajando para Miami, via Panamá.



Vôo saiu no horário do Rio de Janeiro. Foram 7:15h até o Panamá (lá são 2h a menos em relação ao Brasil e 1h em relação a Miami).

Conexão que sairia as 19h, só saiu as 21h. Creio que pegou uma "estrada" mais alta pois o vôo que duraria 3h, chegou em 2:20h.

Os funcionários que liberam as malas não foram eficientes. Ficamos mais de 1h esperando na esteira.

O aeroporto é imenso!!!! As locadoras de veículos ficam num prédio distante mas há um trem (gratuito) que os une. É bem sinalizado, fácil de achar.

Chegamos no hotel as 3 da matina e depois do checkin fomos numa lanchonete a uma quadra do hotel, a fome era negra. A lanchonete funciona 24h, mesmo na madrugada de uma 4af estava lotada. Pudera, os sanduíches são deliciosos!

Dia 24/7 - Compras

Dormimos até mais tarde e fomos ao Lincoln Road Mall, que fica a 3 quadras do hotel. Almoço e algumas compras até as 4 da tarde.

 
Banho, pegamos o carro e seguimos pela Collins Avenue, sentido norte, até o Aventura Mall. Esse shopping não é um dos maiores mas é grande. Lojas sofisticadas, alguns outlets, preços razoáveis. Vale incluir no roteiro.


No caminho, prédios belíssimos, alguns com cascatas maravilhosas.
O que mais impressionou é a quantidade de palmeiras, elas estão por todo lugar, é muito lindo.

Dia 25/7 - Sawgrass Mall e A noite de aventuras!



Esse shopping fica na região de Fort Lauderdale há uns 40km de Miami. O caminho é pela auto estrada 95. É um tapete!!!!

É o maior shopping da Flórida. Literalmente, dá para se perder lá dentro. Vá com disposição para andar. Tem carrinhos de compras para alugar mas eles são um incômodo para transitar dentro das lojas, optamos por não alugar. Boas opções de marcas e excelentes preços. Destaco a Victorias Secret's onde fiz a festa!



Chegamos lá as 10h e saímos as 19h, sem ter passado por todos os corredores!


Na saída, uma desagradável surpresa: a bateria do carro arriou.

Um segurança do shopping, muito prestativo, tentou dar carga mas os cabos não iam até a frente do carro (eu havia estacionado de frente para facilitar guardar as compras e como o carro era automático, não teve como empurrar). Liguei para o 0800 da locadora e depois de muita conversa eles acionaram o segurança do shopping novamente (o carro estacionado a minha frente havia saído), foi dado a carga e nos instruíram a ir até o aeroporto de Fort Lauderdale para trocar de carro.


Já passava das 21h, estávamos famintas e com medo do carro enguiçar no caminho. As estradas para o aeroporto estavam escuras e desertas. Quem programou o GPS foi o segurança do shopping e creio que, como as Locadoras ficam no estacionamento do aeroporto, ele tenha digitado "Estacionamento". Eis que o GPS nos levou a um imenso, com muitos carros e nenhuma viva alma... depois de rodar pelo estacionamento avistei um ônibus (tipo escolar) e pedi informações ao motorista. O afro-descendente falava um inglês do Brooklin, não consegui entender nada. Por fim, entendi: "Follow me", dei meia volta no carro e parei atrás do ônibus. Passados alguns segundos ele sai e eu atrás, até que para mais a frente, desce e volta a falar aquela língua ininteligível. Por fim, agradeci e fui procurar a saída. Na catraca, outra afro-descendente que entendeu minha explicação mas não consegui entender nada do que ela falou, pelo menos liberou nossa saída sem pagar.

Creio que é um estacionamento mais barato para quem vai viajar e o tal ônibus faz o transfer até o aeroporto.


Saímos pela estrada deserta. O GPS demorando a recalcular a rota. Num cruzamento, achei que tinha entendido a caixa do estacionamento dizer para virar a esquerda e assim fizemos. A rua era mais deserta ainda... enfim avistamos um "motel de beira de estrada" daqueles típicos que vemos em filmes. Diminui a marcha para observar. Na frente, um bar com música e luz negra. Mulheres dançando sensualmente. Caramba, é um "puteiro"! Fomos em frente mas a rua ficava mais deserta. Por fim, decidi dar meia volta e entrar no motel para pedir informações. Uma senhora que julguei ser a cafetina, muito simpática, num inglês perfeito nos instruiu e finalmente conseguimos chegar no aeroporto.


Carro trocado, já passava das 22h, pegamos a estrada rumo à Miami. Ela estava em obras, muito congestionamento. GPS instruiu a virarmos a direita e pegar uma estrada paralela. Estávamos com muita fome... avistamos um McDonalds na beira da estrada - a salvação!

Estacionei e fomos direto ao caixa fazer os pedidos. Quando sentei é que pude observar: todos os funcionários e clientes eram negros. E eles nos observavam. Foi muito constrangedor. Engolimos nosso lanche e saímos o mais rápido possível. Minha impressão é que ali é um reduto dos negros e os brancos não são bem vindos.



Chegamos a Miami já passava da meia noite. Compras guardadas, Cathy preferiu ficar no hotel e fui com Domi num restaurante a beira mar beber umas cervejas e degustar uma deliciosa tábua de frutos do mar, eu merecia, o fim do dia foi de muita tensão.







Dia 26/7 - Praia, finalmente!


Sábado dormimos até tarde, almoçamos e finalmente fomos conhecer Miami Beach.



É que para conhecê-la, precisa ultrapassar os portões. A praia é totalmente cercada com muros e tem portões de acesso. Fica fechada entre 22h e 6h.




Parece que eles escondem porque sabem ser um tesouro! Uma larga faixa de areia branquíssima separam do mar de águas quentes, calmo e de cor azul turquesa.
Na maré baixa, precisa andar muito para ter a água na cintura. Na maré alta, a profundidade não passa dos ombros. Simplesmente, águas viciantes... fiquei todo o tempo dentro d'água.

Fim de tarde fomos a um Walmart ao norte de Miami Beach. Um absurdo ver os preços de ítens básicos infinitamente mais baratos que no Brasil (uma caixa com 40 bandaids por US$1,97).

A noite, andamos por toda extensão da Ocean Drive observando as diversas tribos nos nights clubs. Surpreendente!

Alguns personagens que julgava só existir em filmes, habitam as ruas de South Miami Beach. O que mais chamou minha atenção foram os negros que tem orgulho de serem negros. Estilosos, bem vestidos, desfilando em carros antigos incrementados. As mulheres, com penteados chamativos, maquiagem carregada, roupas com muito brilho em saltos altos. Fantástico!


Dia 27/7 - Praia



Hoje acordamos cedo e curtimos a praia pela manhã.

Entramos no espírito das férias. Depois do almoço fomos procurar um local para alugar bicicletas e skate na Ocean Drive e descobrimos que havia uma loja na própria 14th Street, do outro lado da Collins Av, pertíssimo do hotel.

Eu e Cathy alugamos bicicleta e Domi, skate. Fomos para Ocean Drive e descobrimos que, a esquerda do muro da praia há um corredor para pedestres entre os hotéis e a praia. Excelente para caminhada ou mesmo bicicleta/skate.


Vamos passando pelos fundos dos hotéis e vimos inúmeros com festas a beira da piscina.

Esse povo sabe viver!!!


A noite comemos uma pizza deliciosa num restaurante chinfrin que nos foi indicada pelo Valet do estacionamento. A importância de fazer amizades... olhando o restaurante, jamais entraríamos e ficaríamos sem comer uma pizza super deliciosa.


Dia 28/7 - Dolphin Mall

Depois da praia pela manhã (demoramos a conhecer mas ficamos viciadas), fomos ao Dolphin Mall.



Ele fica próximo ao aeroporto. Seria uma estrada em linha reta de Miami Beach se ela não estivesse interditada, em obras. O GPS nos fez dar uma volta imensa por um bairro residencial. Foi interessante pois descobrimos onde moram os "latinos". As lojas que vimos pelo caminho estavam identificadas apenas em espanhol.


Cathy gostou mais desse shopping do que do famoso Sawgrass. Ele é menor mas tem praticamente todas as lojas que vimos no outro. Tem ainda uma churrascaria e um restaurante brasileiros. Ótimo lugar para compras!!!


Dia 29/7 - Best Buy e Bay Side

Hoje depois da praia, almoçamos num dos inúmeros restaurantes da Ocean Drive.


Depois do banho, fomos a Best Buy. É uma rede que vende principalmente eletrônicos e eletrodomésticos e tem por todo EUA. Tinha uma loja perto do nosso hotel. Domi deu muita sorte... há tempos ela pedia um I-Mac para seus trabalhos de faculdade de Design. Encontramos ele em oferta por míseros US$ 1.200 (no Brasil, a versão mais básica custa R$6.000). No retorno ao Brasil ofereci a tributação e paguei o adicional do Imposto de Importação. Mesmo assim saiu infinitamente mais barato.


Depois fomos dar uma volta por Miami.

Primeiro, resolvemos arriscar e ver se era possível entrar em uma das inúmeras ilhas que ficam na baía entre Miami e Miami Beach. O acesso se dá pelas pontes que unem as duas.
Apesar de existir uma portaria, não fomos paradas e pudemos dar uma volta pela ilha, babando com mansões dignas de cinema!



Eu tinha curiosidade de conhecer Little Havana e Domi Winwood (uma região com inúmeros grafites e artes em geral).

Mesmo com o GPS, precisamos pedir informações no caminho. Não demos sorte. Sobre Lillte Havana fomos até a Calle Ocho mas não vimos nada de interessante, além de não ter onde estacionar.

Sobre Winwood, fica numa região por trás do Centro e é um lugar bem sinistro. Ficamos com medo e decidimos conhecer o Bay Side.


É um Shopping aberto na beira da baia. Tem amplo estacionamento (pago). Não tem lojas glamourosas ou mesmo de nome mas, vale a visita. A arquitetura e localização são excelentes. Interessante que tem uma Loja Disney, igual a que vemos em Orlando, com profusão de artigos para a criançada.


Num anfiteatro aberto, shows. ao redor, muitos restaurantes.
Comemos uma deliciosa tábua de frutos do mar que incluía até um King Crab (os famosos caranguejos gigantes do Alasca).


Nossa última noite em Miami mereceu retornar ao Lincoln Road Mall para as últimas compras. Por incrível que pareça, fiz as melhores compras na CVS/Pharmacy. É uma rede de drogarias que vende de tudo um pouco. Comprei vitaminas e remédios que amigos encomendaram. Maquiagem para mim e até uma caminha linda para minha gatinha.

O segredo dessa farmácia são os descontos. Para usufruir deles é preciso ter um cadastro que pode ser feito no Caixa e aí te dão um cartãozinho. Os descontos são absurdos, vale muito a pena perder um tempinho para obter seu cartão e uma vez feito, guarde para uma próxima viagem.

DIA 30/07 - CAMINHO DE CASA...



Nosso voo é as 11:49h. Saímos atrasadas do hotel pois o checkout foi demorado. Por sorte a rodovia até o aeroporto não tinha obras e, apesar de um pouco de congestionamento, o trânsito foi fluindo. A preocupação foi achar um posto para abastecer o carro. Encontramos exatamente ao lado do aeroporto.


Carro entregue, pegamos o trem e nos perdemos no aeroporto procurando o setor de embarque. Definitivamente é bem grande esse aeroporto! Na alfandega, depois de passar naquele Raio X que veem até sua alma ainda me fizeram esfregar os dedos num papel que foi colocado numa máquina para análise. Provavelmente apareceu algum resto do cigarro que eu havia fumado antes de embarcar. Liberada fomos procurar o portão J-4.

Pertinho desse portão tem uma lanchonete. As meninas dividiram um sanduíche. Fui atraída por um potinho de brownie. Não esperava muita coisa por uma lanchonete de aeroporto mas, ainda bem que provei lá mesmo... é simplesmente o melhor brownie que comi em toda minha vida. Comprei oito potinhos para levar pra casa!


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