22 de abril é meu aniversário e caiu num
feriadão de 6 dias. Não podia deixar passar em branco. Eu e minha filha caçula
decidimos conhecer uma das 7 maravilhas do mundo moderno – Machu Picchu.
Imaginava que Machu Picchu seria a única
atração interessante da viagem. Ledo engano... é a “cereja do bolo” mas, há
cultura Inca por todo lado, iniciando por Cuzco que eu julgava ser um pequeno
povoado, tipo um local para hospedagem e acabei descobrindo que foi o Império
Inca. Na própria Cuzco há muito que se fazer. Em todo Vale Sagrado há cidades
Incas imensas como Ollantaytambo e Pisac, além de trilhas que ligam elas.
Abril não é o mês indicado para passear por
essa região, em termos de clima. O ideal é entre maio a outubro quando os dias
são geralmente ensolarados, com poucas chuvas. A temperatura, durante todo o
ano, varia entre 9º. e 18º. Mas, acabamos dando sorte e só pegamos uma chuvinha
na manhã que subimos a Machu Picchu. Mesmo assim, foi rápida.
18/04 - Lima
Nossa viagem seria apenas a Cuzco e Machu Picchu sendo Lima um ponto de conexão.
Entretanto, nosso vôo de conexão foi antecipado, saindo de Lima antes de sairmos do Rio.
O que a princípio foi motivo de revolta, se transformou num belo presente.
A Avianca, passou nossa conexão para o dia seguinte e nos hospedou no Melia em San Isidro com refeições e translados de ida e volta.
O hotel, categoria executivo, é muito bom. Funcionários prestativos, atenciosos e sorridentes.
Cama super confortável, quarto silencioso, banheiro com ducha forte e banheira. Wi-fi grátis e de excelente qualidade em todas instalações.
As refeições foram uma surpresa a mais. Elaboradas por chef, que teve a sensibilidade de vir a nossa mesa perguntar se agradou e explicar a elaboração dos pratos. Sensacional.
Nossa viagem seria apenas a Cuzco e Machu Picchu sendo Lima um ponto de conexão.
Entretanto, nosso vôo de conexão foi antecipado, saindo de Lima antes de sairmos do Rio.
O que a princípio foi motivo de revolta, se transformou num belo presente.
A Avianca, passou nossa conexão para o dia seguinte e nos hospedou no Melia em San Isidro com refeições e translados de ida e volta.
O hotel, categoria executivo, é muito bom. Funcionários prestativos, atenciosos e sorridentes.
Cama super confortável, quarto silencioso, banheiro com ducha forte e banheira. Wi-fi grátis e de excelente qualidade em todas instalações.
As refeições foram uma surpresa a mais. Elaboradas por chef, que teve a sensibilidade de vir a nossa mesa perguntar se agradou e explicar a elaboração dos pratos. Sensacional.
O porteiro nos conseguiu um motorista com carro confortável que, por duas horas, nos mostrou Lima e os municípios vizinhos. Recomendo os serviços do Javier Pascual – Tel. (511)9871-06130, taxi@remisseperu.com e o site: www.remisseperu.com
Chama atenção a parte costeira de Miraflores.
Um imenso barranco onde apenas a rodovia o separa do mar. Várias placas avisam para evacuar o local em caso de tsunami. Me lembrou bastante Salvador com a “cidade alta” e a “cidade baixa”. A diferença é que em Lima, há cidade na parte alta. Na parte baixa, somente as praias e alguns bares.
Dentro d'água, muitos surfistas e alguns poucos malucos se banhando na água
gelada.
Nesse lindo lugar tem um bar, conhecido como “Salto do Frade”.
O salto é de uma pedra a uns 20m do mar.
Nosso motorista disse
que ele tem várias cicatrizes de acidentes nesse salto.
Eis um vídeo do salto:
Fomos até um mirante, no fim da praia, de onde avistamos grande parte da cidade, incluindo muitos barracos.
Na subida, vimos que os “motoboys” locais
utilizam “tuc-tuc” – aquela geringonça indiana, meio moto, meio carro.
No alto do mirante há um Cristo de bom tamanho.
A cidade de Lima me surpreendeu por suas largas avenidas. Muitas casas e os poucos prédios, são de no máximo 4 andares (com raras exceções). O povo aqui se preocupa com os sismos, como eles chamam terremotos.
Nosso passeio terminou num shopping em Miraflores - o Larcomar, a beira mar.
Depois de bater perna pelas lojas e não comprar nada por não valer o custo x benefício, nos sentamos no restaurante Mangos e nos deliciamos com um prato variado de aperitivos com frutos do mar, assistindo ao pôr do sol no pacífico.
Na saída, pegamos um taxi com intenção de ir para o hotel mas, conversando com o taxista, esse nos levou numas lojas de artesanato para comprar bugigangas antes de nos deixar lá.
No hotel, cansadas da noite mal dormida e bate pernas, tomamos umas cervejinhas enquanto esperávamos a janta e dormimos cedo.
19/4 – Catedral e Qorikancha – Templo do Sol
O voo de Lima a Cuzco foi tranquilo e com
uma vista maravilhosa, sobrevoando a Cordilheira dos Andes.
Chegamos em pouco mais de 1h. O mesmo trajeto
por via terrestre leva 22 horas!!! Imagino a estrada: subidas, descidas e
muitas curvas.
Sobrevoando Cuzco tive uma surpresa:
imaginava uma pequena cidade mas, ela é enorme.
Depois soube que a população é de 500 mil habitantes. Ainda estava maravilhada observando o tamanho da cidade quando o avião fez uma curva, já bem baixinho e a impressão que tive é que a asa esquerda iria tocar no morro ao lado... UAU, gritei junto com a gringa sentada ao meu lado.
Desembarcamos pouco mais de 11h. Michelle da Machu Picchu Brasil (agência de turismo brasileira com sede em Cuzco e filial em São Paulo-BR) nos aguardava. Foi uma grata surpresa pois quando fechei o pacote da parte terrestre com ela, trabalhava em São Paulo mas, disse que está passando quatro meses em Cuzco para treinamento.
Nosso hotel foi o Siete Ventanas. Localizado no Centro Histórico a duas quadras da Plaza de Armas. Bom serviço, sono confortável, chá de coca a disposição o dia todo e funcionários amáveis.
Chegamos no hotel por volta das 12h, pedimos uma canja de galinha (há recomendação expressa de não consumir bebidas alcóolicas e se alimentar de coisas leves no primeiro dia de altitude).e bebemos nossa primeira cota de Chá de Coca.
Essa é a nossa paisagem no café da manhã.
As 13h vieram nos buscar para nosso primeiro passeio. Um tour arqueológico por Cuzco e cercanias.
Chegamos no hotel por volta das 12h, pedimos uma canja de galinha (há recomendação expressa de não consumir bebidas alcóolicas e se alimentar de coisas leves no primeiro dia de altitude).e bebemos nossa primeira cota de Chá de Coca.
Essa é a nossa paisagem no café da manhã.
As 13h vieram nos buscar para nosso primeiro passeio. Um tour arqueológico por Cuzco e cercanias.
Começamos pela Basílica Catedral de Cuzco,
localizada na Plaza de Armas. Quando o ônibus se aproxima, aparecem vendedores
de tudo quanto é tipo de buginganga além das mulheres com crianças vestindo
roupas típicas implorando por fotos que serão cobradas. Eles são chatos, esteja
preparado para repetir muitos “no, gracias”. Por fim troquei o discurso e só
repetia: "ya compré, gracias”.
É necessário comprar ingresso - $ 25 nuevos
soles. A Catedral é belíssima por fora e por dentro. São 2 naves menores e 1
nave imensa. Seu interior é todo dourado e abriga um grande acervo de obras
barroco espanhol. Infelizmente, no interior fotos são proibidas. A guia
era chegada em história e se animava em contar detalhes de cada peça do
interior da igreja. Por fim cansei e fui esperar do lado de fora.
Em seguida, andamos duas quadras e chegamos a
Qoricancha (sítio de ouro), também conhecido como Templo do Sol. É um dos mais
importantes templos Incas. Os espanhóis aproveitaram as bases das paredes
construídas em pedras e sobreporam paredes de tijolos, erigindo a Igreja e Convento
de São Domingos.
O ingresso custa $ 10 nuevos soles.
A animada guia continuava contando a história
do local, em detalhes. Minha barriga e da Domi roncavam de fome (a canja aguada
tinha ido embora há tempos). Decidimos abandonar o grupo e procurar comida!
Encontramos uma ótima pizzaria na Plaza de Armas.
Cuzco (não reparem se as vezes escrevo com
“z” e outras com “s”, eles fazem isso lá também e voltei sem saber qual a
grafia correta. O mesmo acontece com Pisac, Pizac e Pisaq), está a 3.400m de
altitude. Aliás, achei muito engraçado quando decolamos e o mapinha na TV da
aeronave, indicava altitude de 3.400m quando ainda estávamos taxiando.
Estava muito preocupada com o “Soroche” – o
mal de altitude, principalmente porque sou fumante e Domi por vezes tem dor de
ouvido em voos.
O soroche é causado por conta
da oxigenação reduzida no sangue e pode manifestar-se através de alguns
sintomas como: dor de cabeça, fadiga, náusea, tontura, falta de ar e coração
palpitante. Ao perceber qualquer um desses sinais, diminua o ritmo e evite
esforço físico desnecessário. Em minha pesquisa prévia, descobri o remédio Diamox utilizado por
alpinistas e tomei um na véspera de minha chegada e outro quando cheguei. Além
disso, abusei do chá de coca, disponível no saguão do hotel. Há ainda balas de coca a venda por tudo quanto é lugar.
Em Cuzco é fácil achar o “Soroche Pills”, um
remédio que promete diminuir muito os sintomas. Além dele, é possível comprar o
OxyShot. Um mini cilindro de oxigênio.
No primeiro dia tive um pouco de dor de
cabeça durante a noite, um Advil resolveu o caso. Minha filha teve dor de
cabeça no 2º. dia e o remédio foi o mesmo.
Só enfrentei problemas quando visitamos o
Moray, como relato abaixo.
20/4 – Chinchero, Artesãs, Moray e Salinas de Mara
É domingo de páscoa. Os peruanos, maioria católicos, celebram a data festiva. É dia de usar roupa nova para celebrar uma nova vida.
Nesse dia, a guia nos pegou cedo no hotel. Fomos caminhando até uma praça, por trás da Plaza de Armas de onde saem os ônibus de turismo. Saímos de Cusco que está a 3.400m e passamos por lugares com até 4.000m. O conselho é ficar quietinha dentro do ônibus, observando as belas paisagens que a Cordilheira proporciona. Nas paradas, não ter pressa.
Nesse dia, a guia nos pegou cedo no hotel. Fomos caminhando até uma praça, por trás da Plaza de Armas de onde saem os ônibus de turismo. Saímos de Cusco que está a 3.400m e passamos por lugares com até 4.000m. O conselho é ficar quietinha dentro do ônibus, observando as belas paisagens que a Cordilheira proporciona. Nas paradas, não ter pressa.
Curiosidade: não existe uma grande via para
sair/entrar em Cusco. Para acessar as rodovias, passamos por ruas estreitas,
subindo sempre.
Passamos por Chinchero, um povoado de onde se
avista montanhas nevadas.
Estamos a 3800 m de altitude. Um grupo de nativos, joga futebol num campinho, onde um dia foi um imenso terraço Inca. Como pode? A essa altitude?
Estamos a 3800 m de altitude. Um grupo de nativos, joga futebol num campinho, onde um dia foi um imenso terraço Inca. Como pode? A essa altitude?
Paramos no povoado para fotografar construções incas, que vimos de longe. Em
seguida, visitamos uma cooperativa de produção artesanal de roupas. As mulheres
nos recebem vestidas a caráter, com cânticos e uma chuva de pétalas de flores.
Em seguida, nos guiam para uma área aberta
onde explicam e demonstram cada passo da confecção, desde a limpeza e tintura
da lã até a produção de roupa.
No final, podemos comprar peças a preços bem
mais baratos que na cidade.
E ainda nos emprestam chapéu e estola para fotos.
No local há uma pequena criação de Quee (porquinho
da Índia). Peruanos comem muito. Eles são assados e servidos inteiro (arghhh).
Vimos pelas estradas, barraquinhas onde assam e vendem.
Saímos da estrada principal e seguimos por uma estrada de terra, passando por
uma zona agrícola. Passamos pelo povoado de Maras, onde no período colonial
viveu uma comunidade jesuíta numerosa. Em seguida fomos as ruínas de Moray. Um
sítio arqueológico a 3500 m de altitude e a aproximadamente 50km de Cusco.
É necessário pagar ingresso. Vale muito a pena comprar o Boleto Turístico Del Cusco com ingresso para 16 atrações diferentes (Ollantaytambo, Monumento Pachacuteq, Centro Qosqo de Arte Nativo, Museo Histórico Regional, Museo Municipal de Arte, Museo de Arte Popular, Pisac, Moray, Chinchero, Tambomachay, Pukapukara, Q’engo, Museo de Sitio del Qoricancha, Tipón, Pikillacta e Saqsayhuamán)- $ 130,00 nuevos soles.
Esses terraços construídos pelos Incas, tinham a finalidade de testar os diversos tipos de agricultura.
O local foi um imenso laboratório agrícola Inca, formado por quatro anfiteatros de pedras circulares superpostas, em uma profundidade aproximada de 150 metros.
Pesquisas recentes afirmam que há diversos micro-climas em cada estágio. Quanto mais baixo, mais quente. O sistema de irrigação é perfeito, mesmo no período de chuvas intensas eles permanecem intactos
Fui atender ao desejo de minha filha e
descemos até uns 70metros. Na subida, o soroche me pegou. Fiquei ofegante.
Precisei subir bem devagar. Chegando no ônibus, melhorei e não tive mais
qualquer problema com a altitude.
Fomos então para Salinas de Mara. Ela pertencia ao governo e foi doado a
famílias.
Paga-se 7,00 nuevos soles para ter acesso.
É impressionante pensar em Salinas tão longe
do mar mas, a Cordilheira dos Andes já foi mar!!!
Neste site, encontrei explicações sobre a
Salinas.
O guia contou que a primeira camada dos poços,
são para consumo humano após acrescentar iodo. A segunda camada serve a
indústria farmacêutica. A terceira, alimentação de gado.
Voltamos do passeio por volta das 15h.
Almoçamos no Fusio. Pedimos um prato de assados que, em tese, serviriam 2 pessoas. Comemos muito e sobrou mais da metade!
Para fazer digestão fomos fazer umas comprinhas no Mercado Municipal de Artesanato. Fica num imenso galpão com muitas lojinhas. Alguns quarteirões de distância de nosso hotel. Preferimos pegar um táxi que custou $ 5 nuevos soles.
Para fazer digestão fomos fazer umas comprinhas no Mercado Municipal de Artesanato. Fica num imenso galpão com muitas lojinhas. Alguns quarteirões de distância de nosso hotel. Preferimos pegar um táxi que custou $ 5 nuevos soles.
Aproveitamos para experimentar a Inca Kola. Muito doce, com sabor de chiclete.
A noite, saímos para jantar e fomos atraídas
por uma banda de rapazes muito jovens, tocando rock de excelente qualidade no
Museo del Pisco. No piso principal, há prateleiras com uma variedade imensa.
No subsolo, funciona a cozinha e tem mesas
com uma decoração super aconchegante.
Bebemos drinks com Pisco e saboreamos pratos
típicos além dum sushi sensacional.
21/4 – Vale Sagrado: Pisac e Ollantaytambo
A excursão de hoje é pelo Vale Sagrado,
terminando em Águas Calientes, onde pernoitamos.
Primeira parada em Ccorao, na feira de artesanato Inkaq Samanan. Região dos principais terromotos no peru. Há uma falha de 286 km nessa região, sendo aqui o epicentro.
Alguns quilômetros adiante, paramos num lugar chamado Awana Kancha em Pincher onde há vários tipos de llamas além de construções típicas da vida indígena.
Esse local é excelente para interagir com as
lhamas. Há alimentação disponível para oferecermos.
O melhor de tudo, é grátis!
Um pouco mais a frente, uma parada no Mirante para avistar o vale, rio e montanha Vilcanota. É lindo demais!
Um detalhe curioso: o rio se chama Vilcanota até cruzar aquela curva adiante. Depois chama-se Urubamba e é considerado o principal afluente do nosso Rio Amazonas.
Mais alguns quilômetros e chegamos a Pisac. É uma antiga cidade inca, localizada no alto da montanha. Na parte baixa, vive o povo oriundo da colonização espanhola. Há hospedagens, restaurantes e uma grande feira de artesanato.
Há uma estrada asfaltada até a entrada da cidade Inca, ou seja tem excelente acessibilidade.
A cidade Inca impressiona pelo seu tamanho,
espalhada pelas montanhas. Quem quiser conhecer todo o complexo deve reservar
umas 4h (não foi nosso caso).
A localização é a parte mais oriental da cordilheira dos andes. Estamos muito próximos da floresta amazônica.
Na saída, comemos uma espiga de milho cujos grãos são imensos e brancos. Só é produzido no vale
sagrado. Ele cresce somente entre 2800 e 3200 m de altitude
Do alto de Pisac tem-se uma vista
deslumbrante do vale.
A barriga roncava... estava incluso na excursão o almoço que aconteceu no Restaurante
Tunupa, em Urubamba. Não recomendo!!!!
O local é lindo. Uma típica Hacienda
espanhola, a beira do rio Urubamba e que recebe vários ônibus de excursão.
A princípio ficamos maravilhados com a
variedade de pratos mas, além da maioria ter pimentão (sou alérgica a esse
vegetal) os demais tinham um sabor insosso ou muito apimentado. Domi passou mal
com a comida, precisou chamar rauulllll.... ninguém que estava em nosso ônibus
gostou da comida.
Fomos então para Ollantaytambo que é uma das maiores cidades incas.
Para conhecê-la há que ter muita disposição.
Contei 17 terraços /estágios. De um para outro há em média 8 degraus.
Mas a cidade se espalha lá em cima e há muito
que caminhar para um lado e para o outro.
Não subi, preferi guardar meu fôlego para Machu Picchu. Domi foi e fez lindas fotos lá do alto.
No fim dessa visita, parte do grupo que estava no ônibus voltou para Cuzco. Eu e Domi ficamos na cidade aguardando a hora para embarcar no trem, com destino à Águas Calientes. Achamos um bar com pizzas deliciosas, cerveja gelada e Wifi na Plaza de Armas.
No fim dessa visita, parte do grupo que estava no ônibus voltou para Cuzco. Eu e Domi ficamos na cidade aguardando a hora para embarcar no trem, com destino à Águas Calientes. Achamos um bar com pizzas deliciosas, cerveja gelada e Wifi na Plaza de Armas.
E alí ficamos observando um pouco mais a bela
cidade Inca de Ollantaytambo.
Na hora agendada, fomos para estação
ferroviária.
A passagem custou US$52,00 de ida (Ollantaytambo/Machu
Picchu) e US$69,00 de volta (Machu Picchu/Cuzco).
A viagem de trem até Águas Calientes é feita pela Perurail ou Incarail. De Ollantaytambo são 1:40h de viagem.
A viagem de trem até Águas Calientes é feita pela Perurail ou Incarail. De Ollantaytambo são 1:40h de viagem.
Já havia anoitecido e perdemos o melhor dessa
viagem que é a paisagem. O jeito foi relaxar na confortável poltrona. É servido
um lanchinho a bordo, o que ajuda a passar o tempo.
Chegando a Águas Calientes, me surpreendeu que a linha férrea passa por dentro do povoado.
A calçada serve também de plataforma de desembarque. Para embarque, há uma estação que é acessível passando por dentro da Feira de Artesanato.
É um povoado bem pequeno, encravado num vale
com montanhas altíssimas ao redor. Possui uma única rua que cruza a linha
férrea. No mais, são becos onde ficam restaurantes, lojas e hospedagens. A
altitude baixou bastante, estamos a 2.000m.
Um funcionário do hotel aguardava e nos levou até o Hotel Hatuchay.
Localização excelente!!! De frente para o rio
Urubamba que ali passa em forma de forte corredeira. Havia lido no TripAdvisor
hóspedes reclamando do barulho do rio enquanto outros elogiavam, concordo com
os últimos. Apesar do som ser muito alto, é emocionante dormir com o rugir das
águas.
Nossa estadia incluía um jantar no hotel.
Domi chegou tão quebrada que dormiu sem janta!
Comi uma deliciosa Truta, sem espinhas,
ouvindo o rugir do Urubamba.
Me deitei por volta das 23h. Apesar de não
sofrer de insônia e estar muito cansada, não conseguia dormir. Creio que a
ansiedade pelo dia seguinte junto com o som do rio, me tiraram o sono. Apaguei
depois das 2h.
22/4 - Machu Picchu
22/4 - Machu Picchu
Trocamos de roupa rapidamente e descemos para
o bem servido café da manhã. As 7h nosso guia nos pegou no hotel e caminhamos
até a lojinha deles, próxima ao ponto de ônibus. Esse ônibus é exclusivo para
ir à Machu Picchu. Me parece que só ele é autorizado a subir a super íngreme e sinuosa estrada. Saem um atrás do outro, é só lotar e sair. O mesmo acontece na
descida. Não lembro quanto custa o bilhete do ônibus, é necessário comprar
antecipadamente e apresentar no embarque. Abaixo foto da estrada... ui
Os aventureiros podem subir os 450m a pé. As
mesmas curvas da estrada possuem trilha para quem quer pagar promessa.. hehehe.
7:30 nosso ônibus saiu. Apesar de não ser longa, a estrada em zigue zague é
estreita e muito íngreme, demoramos uns 20minutos para chegar. Lá no alto
existem: um luxuoso e caro hotel, um restaurante e a portaria de acesso a Machu
Picchu, todos juntinhos.
Fomos ao banheiro pois dentro da cidade Inca
não tem e ingressamos portaria adentro. O ingresso custa $126,00 soles. É
importante comprar com antecedência pois há limite de visitantes diário.
viramos uma esquina e Machu Picchu se apresenta em todo seu esplendor!
A superfície edificada tem aproximadamente 530 metros de comprimento por 200 de largura e contém 172 edifícios em sua área urbana. As ruínas incas encontram-se a meio caminho entre os picos das duas montanhas (Machu e Huayna Picchu), a aproximadamente 450 metros acima do nível do vale e a 2.438 metros acima do nível do mar (wikipedia).
Nosso guia falava um portunhol fácil de
entender, o grupo era composto apenas de brasileiros. Com voz pausada, contava
os detalhes de cada setor e a História dos Incas.
Nos apresentou o Templo do Sol
Há uma área com llamas. Elas ficam num terraço cercado.
O local de oração, voltado para Huayna Pichu.
Huayna Picchu é uma montanha mais alta, cujo
acesso se dá por Machu Picchu. Para conhece-la, há que se ter muita disposição
e não ter medo de altura. O caminho é íngreme e por vezes a beira do abismo. O
número de visitantes é mais restrito ainda. Do nosso grupo, 3 jovens casais se
aventuraram.
Há fiscais espalhados por toda Machu Picchu. É um local sagrado e eles tem lá suas leis... não faz muito tempo, virou moda tirar fotos nu por lá e eles marcam em cima. O que eu não sabia é que não pode clicar uma foto homenageando seu time! Cliquei a foto abaixo e eles vieram pedir para não fazê-lo. Ok, já tinha feito mesmo... hehehe
Nosso passeio guiado durou em torno de 2h. Depois, o guia se despediu e eu e Domi fomos explorar a parte mais alta da cidade.
Nosso passeio guiado durou em torno de 2h. Depois, o guia se despediu e eu e Domi fomos explorar a parte mais alta da cidade.
Existe uma trilha que leva até o topo de
Machu Picchu. Segundo o guia, umas 2h de subida e 1:30h para descer. Não nos
animamos.
Bom, devem ter percebido que fizemos nosso
passeio na “lei do menor esforço”. É possível conhecer muito das construções
Incas dessa forma, incluindo a mais famosa de todas.
Mas, existem trajetos que podem levar dias
caminhando pelas trilhas Incas. Sobre o assunto, encontrei um texto
interessante na página: http://noticias.terra.com.br/ciencia/encontrado-novo-trecho-do-caminho-do-inca-que-chega-ate-machu-picchu,310bb94a5fd66410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html
É sobre a recente descoberta de um túnel em
Machu Picchu. Destaco abaixo um trecho sobre as trilhas Incas:
“O Caminho Inca (Qhapaq Ñan, em idioma
indígena) é uma rede viária de 40.000 quilômetros que unia Peru, Chile,
Colômbia, Equador, Argentina e Bolívia, que acabou de ser construída durante o
império inca e cuja maior parte está no Peru.
Vários governos da região solicitaram de
forma conjunta à ONU que declare o Caminho do Inca como Patrimônio Cultural da
Humanidade.
Segundo historiadores, o Caminho do Inca
tinha, a cada 7 km, um pukara (posto fortificado) que exercia controle do
movimento dos transeuntes. A cada 21 km, tinha um tambo (pousada) para que o
Inca e seu séquito descansassem e se abastecessem de água e comida.”
Na saída, passamos no balcão para carimbar nosso Passaporte. Não tem qualquer valor legal mas, é muito chique ter esse carimbo, né não?
Por volta das 12h descemos para Águas
Calientes e almoçamos no Inkawasi restaurant
Além da cerveja gelada, atendimento perfeito
e comida deliciosa, um grupo tocando músicas peruanas se apresentou. Estava mais que perfeita a
comemoração do meu aniversário. Minha filha ainda mandou um bilhetinho pedindo para
cantarem parabéns e eles cantaram... lindo demais!
Depois do almoço, tivemos pouco tempo para
conhecer Águas Calientes e basicamente, passeamos pelo Mercado de Artesanato.
Nosso trem saiu as 16:13h e o destino final era Cuzco mas, parte da estrada ferroviária está em obras e na estação de Paccha (depois de Ollantaytambo), foi feito translado do trem para ônibus.
Os trilhos seguem serpenteando o Rio
Urubamba. É fácil imaginar o curso de um rio no meio de montanhas altíssimas,
né? A paisagem é DESLUMBRANTE!!!
O trem possui tetos de vidro por onde vemos a
imponência da cordilheira dos andes. Montanhas muito altas, algumas chegam a
ter neve em seus picos. Avistamos diversos sítios com construção inca.
Dica importante: na ida a Machu Picchu,
procure sentar a esquerda. Na volta, o contrário.
Foram 2h de trem e mais 2h de ônibus. Apesar
do trecho percorrido em ônibus ter sido noturno, permitiu apreciar o belíssimo
céu, sem nuvens e repleto de estrelas.
Eu tentava tirar um cochilo e não
conseguia... comentei com minha filha: “como pode? Dormi só 4h na última noite
e andamos o dia inteiro mas, não estou cansada nem tenho sono”. Ela respondeu:
“eu também”. Foi então que realizei... a tão falada energia de Machu Picchu
existe!
Chegamos a Cuzco, tomamos um banho e saímos
para a famosa “noite cusqueña”. A vida noturna é agitada. Vários restaurantes,
pubs e boates que começam a ter público depois das 23h. E a noite estava perfeita: céu estrelado, lua cheia e um friozinho gostoso!
Fomos ao Mama África na plaza de armas. É um
bar em dois ambientes com Dj. Ótima opção. Boa música, aperitivos e uma
variedade de drinks e cervejas.
Saimos de lá as 2 da manhã e ainda havia muita gente, basicamente turistas.
Nosso retorno foi com uma conexão de 5h de espera em Lima. Desembarcamos em voo doméstico e portanto, ficamos livres para circular fora do aeroporto.
A princípio pensamos em ir ao Shopping Falabella. O problema é que o aeroporto fica distante do centro, ligado por uma rodovia tipo nossa Av. Brasil e, na hora do rush fica completamente congestionada (dica da minha amiga, agente de viagens Janaína Karam). O jeito foi achar um bar com wifi e bebericar umas cervas até a hora do embarque. Foi ótimo para anestesiar e dormimos o voo todo!
Dica final: Para os brasileiros basta a carteira de identidade para entrar no país mas, em algumas atrações pediram o passaporte. Levando em conta o carimbo em Machu Picchu, melhor levar o passaporte.
O dólar americano é aceito até por camelôs. Troque pouco em Nuevos Soles pois o câmbio não é dos melhores.
Saimos de lá as 2 da manhã e ainda havia muita gente, basicamente turistas.
23/04 - CAMINHO DE CASA....
Nosso retorno foi com uma conexão de 5h de espera em Lima. Desembarcamos em voo doméstico e portanto, ficamos livres para circular fora do aeroporto.
A princípio pensamos em ir ao Shopping Falabella. O problema é que o aeroporto fica distante do centro, ligado por uma rodovia tipo nossa Av. Brasil e, na hora do rush fica completamente congestionada (dica da minha amiga, agente de viagens Janaína Karam). O jeito foi achar um bar com wifi e bebericar umas cervas até a hora do embarque. Foi ótimo para anestesiar e dormimos o voo todo!
Dica final: Para os brasileiros basta a carteira de identidade para entrar no país mas, em algumas atrações pediram o passaporte. Levando em conta o carimbo em Machu Picchu, melhor levar o passaporte.
O dólar americano é aceito até por camelôs. Troque pouco em Nuevos Soles pois o câmbio não é dos melhores.
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