Confesso
que não estava muito motivada a ficar duas semanas em Londres. Quando penso em
viagem, busco destinos com natureza e/ou aventura, nunca havia pensado nessa
cidade.
Mas,
eis que surge um intercâmbio do curso de inglês onde estudo. A programação foi:
sala de aula de 9:30h as 12:30h e passeios com o grupo e dois professores no
restante do dia.
BRITISH AIRLINES e TRANSFER
Sim, os Ingleses
também falham...
Sábado,
13 de julho, embarcamos as 22:50h no Rio de Janeiro num vôo direto da British
Airlines. Foi a primeira vez que utilizei essa companhia e estava impressionada
com o serviço prévio. Facilidade em comprar as passagens. Uma semana antes
enviaram email lembrando do vôo e disponibilizando informações e serviços,
dentre eles: fazer o check-in com 24h de antecedência pela Internet.
Imaginei
que o serviço e atendimento à bordo me surpreenderia, só não contava que fosse
negativamente. Duas horas depois da decolagem serviram um jantar (bem
fraquinho). Na bandeja além da bebida solicitada, veio uma xícara que
informaram ser para o café que serviriam posteriormente. Não houve café. Depois
de muita demora (eu queria dormir mas não podia com a bandeja aberta),
finalmente retiraram a bandeja, apagaram as luzes do avião e, só voltaram a
servir um lanchinho quando estávamos quase chegando.
As
comissárias de bordo eram grosseiras, mandaram (não pediram) para quem
estivesse sentado à janela, para fecharem a persiana.
Na
volta, me precavi e deixei biscoitos na bolsa, que foram úteis pois, num vôo de
mais de 11h, ter uma refeição no início e outra no final, é meio absurdo.
Problemas
ocorreram com nosso transfer. Éramos um grupo de 28 alunos, com hospedagens
distintas. Alguns ficariam em Studio, outros em Casa de Estudante e outros em
Casas de Família. Faltaram veículos e tivemos que embarcar todos, num mesmo
ônibus, onde primeiro foram deixados os hóspedes de casa de família.
O
veículo não tinha janelas nem ar condicionado. A temperatura devia estar uns 30
graus!!! O motorista estava mais perdido que cego em tiroteio. A primeira
menina a ser deixada em casa de família, o endereço estava errado. Ainda bem
que o motorista aguardou até ela ser atendida. Imagine o susto da dona da
casa... Outra, desceu, tocou até cansar e não foi atendida.
HOSPEDAGEM
Enfim,
quase 4h rodando dentro da sauna, ops, ônibus, com fome e sede, finalmente cheguei
a minha hospedagem que chamam de “Studio”. Ela fica localizada numa grande
avenida, a Finchley Road. Num bairro residencial - Hampstead, a poucos metros
da escola.
De
fora, parece uma grande casa no estilo Londrino mas, ao adentrar a porta
principal, observa-se que são quartos individuais nos andares térreo, subsolo,
segundo e terceiro andares. No subsolo tem lavanderia, no 2º. andar, cozinha
coletiva (nem todas habitações tem cozinha).
Meu
quarto tinha um sofá-cama, guarda roupa com cabides e gavetas, uma estante
grande com TV, um banheiro com box minúsculo e uma cozinha com armários e
utensílios. Fogão e forno elétricos, micro-ondas, mini geladeira, mini freezer
e pia. Havia um mega aparelho de calefação no quarto e seca-toalhas no banheiro
mas, não havia ar condicionado e nem mesmo um ventilador. Para meu azar,
Londres teve o verão mais seco e quente dos últimos 250 anos!!! As noites foram
longas...
Estava
cansada, com fome, sede, calor (não necessariamente nessa ordem). Primeira
providência após deixar as malas no quarto foi atravessar a rua e ir na loja de
conveniência do posto de gasolina comprar comida e bebida! Peguei a senha do
wi-fi e conectei no jogo do Botafogo x Grêmio.
Hora
de dormir. Meu quarto era no térreo e a janela abria para um corredor lateral.
Havia observado que no jardim na frente da casa tinham uns ratos passeando,
tentei dormir com a janela fechada. O calor estava insuportável, acordei
diversas vezes.
Depois
de algumas noites, fiz amizade com os ratos, já os conhecia pelos nomes e
passei a dormir com a janela aberta. O que não fez muita diferença pois,
refrescava na rua mas não havia vento para levar o fresquinho para dentro do
quarto.
A ESCOLA
ELC LONDON - HAMPSTEAD SCHOOL OF ENGLISH
Primeiro
dia de aula, despertei antes das 8h, lanchei no quarto, tomei um banho e lá vou
eu serelepe para a “escola”, que ficava a uns 200 mt, do outro lado da rua.
Chegando
lá, me dirigi à secretaria onde forneceram um questionário e disseram que
haveria uma entrevista posteriormente. Pediram para eu preenchê-lo na
Biblioteca. Quando ainda estava no meio do questionário, eu e outros que
estavam na mesma situação fomos expulsos da biblioteca pois ela seria utilizada
por um grupo de alunos.
Depois
apareceu uma professora que me levou, junto a outros alunos que ainda
preenchiam os formulários para uma sala de aula. Ela se desculpou, disse que
foi chamada de última hora para substituir outra e fez uma aula improvisada.
Achei o nível muito fraco mas, acreditava que no dia seguinte seria melhor.
Ledo engano, a aula continuou aquém do esperado. Manifestei meu
descontentamento e ela concordou. Finalmente no terceiro dia fui transferida
para outra turma de melhor nível. Quem não chora, não mama!
Safiya
- a professora era uma Londrina jovem, baixinha e muito dedicada. Iniciava as
aulas antes do horário. A turma era uma “Torre de Babel”. 4 do Brasil, 2 da
Turquia, 1 da Espanha, 1 da Itália, 1 da República Tcheca, 1 da França, 1 da
Eslovênia e 1 do Cazaquistão.
Cada
dia a aula tinha um tema diferente, tipo: Comidas (nome dos utensílios,
ingredientes, formas de cozinhar), Mercados (os diversos tipos de mercados
existentes em Londres), Profissões, etc. O mais interessante que achei foi o
dia que falamos sobre “Ditados Populares”. Descobri que os temas são os mesmos
nos diversos países representados naquela sala, só mudam as palavras. Eis
alguns exemplos sobre o tema “Tempo”:
-
Time flies when you’re having fun;
-
The early bird catches the worm;
-
Don’t leave until tomorrow what you can do today;
-
God helps those who wake up early;
-
Time is approaching quickly running out of time;
-
He who wakes up early has gold in their mouth;
-
He who sleeps doesn’t cacth fish;
-
The world belongs to people who get up early
Minha
opinião sobre as aulas é que é uma experiência única, onde podemos interagir
com pessoas do mundo todo, enquanto melhora o conhecimento da língua inglesa.
Não
se iluda, você não voltará dominando o inglês mas, terá aprendido novas
palavras e melhorado a pronúncia.
A
escola recebe alunos por 1, 2, 3 ou mais semanas, iniciando sempre as
segundas-feiras. Toda 6af, tem um teste de avaliação. No final do seu curso,
recebe um Certificado de Participação
TRANSPORTE EM LONDRES
Ficou
combinado que o encontro do grupo, diariamente após a aula, seria na estação de
metrô Finchley Road, distante uns
5 pontos de ônibus.
Como
comentou um amigo, “- Londres é um emaranhado de linhas de metrô com uma cidade
em cima”. Com ele você chega a qualquer lugar da cidade!
Então
a rotina depois da aula era almoçar onde quisesse e pegar o ônibus até a
estação do metrô.
Os
ônibus não aceitam dinheiro, para quem vai ficar poucos dias, precisa comprar
tickets para cada embarque.
O
ideal mesmo é adquirir um cartão chamado: Oyester
Card. Você diz para que regiões quer e faz a carga para uma semana. Esse
cartão é válido para TODOS os transportes públicos (ônibus, trem e metrô). No
meu caso, fiz carga para as regiões 1 e 2 (basicamente, onde estão todas as atrações).
Custou $35 pounds.. Na recarga para a segunda semana, paguei $30,40 pounds. A
diferença de $4,60 pounds é o custo do cartão que é reembolsado, caso devolva.
Particularidades
do metrô.
-
Não se chama “subway” mas, “Underground”
-
Ao desembarcar não procure plaquinhas de “Exit” mas de “Way Out”
-
Esteja familiarizado com os sentidos cardeais (norte, sul, leste e oeste –
north, south, east and west). As indicações para as plataformas de embarque
indicam o nome da linha e o sentido cardeal. Isso é extremamente importante
pois são 11 linhas de metrô e em algumas estações, se cruzam até 4 delas.
Em
determinadas trocas de linhas, na mesma estação, andasse muito por túneis,
subindo e descendo escadas.
-
Quando acessar uma escada rolante e pretenda ficar estático, esperando ela te
levar, mantenha-se à direita! A esquerda deve ficar livre para quem está com
mais pressa. Você se habitua tanto que até nas escadas rolantes de lojas e
shoppings se mantém a direita.
-
Esteja com seu Oyster Card a mão no desembarque. Deve utilizá-lo para liberar a
roleta na saída.
PASSEIOS
HAMPSTEAD HEATH PARK
No
primeiro dia após a aula fomos conhecer a vizinhança, terminando no Hampstead
Heath Park, a 10 minutos de caminhada da hospedagem.
É
um parque enorme, com lagos, muito verde e alguns bichos. É comum para os
ingleses fazerem pic-nic e tomarem sol nos parques. Para quem não quer levar
seu lanche, tem uma Cafeteria.
OXFORD STREET
Já
ambientados e mais descansados, hora de partir para os passeios mais longe. A
ânsia de andar de ônibus tradicional e metrô era grande... e fomos então para o
Centro comercial de Londres, a famosa Oxford
Street. É uma avenida extensa, com lojas em todo percurso. Desde as mais
simples as mais luxuosas.
Descemos
na estação de metrô Bond Street, sai
direto na Oxford Street
A
loja mais barateira e famosa é a PRIMARK. Tem várias na Oxford St. Não deixe de
conhecê-la!
GREEN PARK, PALÁCIO DE BUCKINGHAM, ST. JAMES PARK, BIG BEN E LONDON EYE
Descemos
na Estação Green Park e já saímos
dentro do dito cujo.
Muita
grama, árvores e um detalhe curioso, as cadeiras de praia utilizadas são, na
maioria, verdes.
Atravessamos
o parque e saímos num imenso portão, de frente para o Palácio de Buckingham.
Depois
de muitas fotos no Palácio e na Fonte que fica em frente, atravessamos o Parque
St. James que tem um lago espalhado por todo o parque.
No
final desse parque, saímos na rua onde ficam o Parlamento, o Big Ben e tem
inúmeros “telefones vermelhinhos”. Nas redondezas tem ainda a Catedral
Westminster e o Churchill War Rooms.
A
rua acaba numa ponte sobre o rio Tâmisa. Basta atravessá-la e estamos no
Aquarium. No mesmo quarteirão da famosa London Eye.
Ir
a Londres e não visitar à London Eye é como ir ao Rio de Janeiro e não conhecer
o Cristo Redentor. A fila é grande mas, super rápida. Em cada cabine embarcam
32 pessoas. A volta completa demora 30 minutos que parecem 10!
Enfim,
esse é um roteiro com atrações famosas e que ficam muito próximas, dá para
fazer tranqüilamente numa única tarde, com paradas para fotos e uma volta na
London Eye!
Para
voltar, pegar o metrô na Westminster Station, que fica na beira
do Rio Tamisa.
THE BRITISH MUSEUM, OXFORD STREET E MUSICAL “WE WILL ROCK YOU”
O
Museu Britânico fica na Great Russel St, é grátis (como a maioria dos museus londrinos) e abre diariamente de 10h as 17:30h (6af fica aberto até as 20:30h). A estação de metrô mais próxima é a Tottenham Court Road.
Não
fiquei muito tempo, definitivamente não gosto de visitar museus mas, para quem
gosta, é passeio para mais de 2h.
Fui
com uma colega para a Oxford Street, às compras! Antes, paramos para almoçar
num restaurante italiano. Muito engraçada a situação, nós duas conversando em
português, quando a garçonete chegou fizemos as perguntas em inglês e ela
respondeu em português. Era brasileira.
Dali
fomos a Loja H&M. É uma rede de lojas Sueca, presente em 43 países. Preços
um pouco mais caros que a barateira Primark mas, compensa na qualidade. Mesmo
sendo um pouco mais cara, os preços são formidáveis se comparado ao Brasil.
No
final das compras, voltamos para perto da estação Tottenham Court Road.
O
Teatro Dominion fica em frente à estação. Nesse dia, fui assistir ao musical
“We Will Rock You”. Não gosto de musicais mas, adoro rock. Havia lido e
constatei que nesse musical cantam nada menos que 24 músicas do Queen. É tudo ao vivo! Os atores cantam enquanto uma
banda (que fica na lateral do palco, no segundo andar – só vi porque fui de
primeira fila) dá um show. Na guitarra, nada mais nada menos que Brian May, da
banda original, no final ele vem ao palco e dá um show num longo solo de
guitarra.
Antes
do show, fizemos uma paradinha no restaurante ao lado do teatro, Garfunkel’s.
Super recomendo!
THAMES RIVER CRUISE, GREENWICH
A
estação de descida hoje é a Westminster.
Já saímos direto no Tamisa, onde embarcamos para um passeio pelo rio até
Greenwich. O barco tem dois andares, sendo o primeiro fechado com cafeteria e
mesas. O segundo é aberto, com bancos. Ele vai deslizando em baixa velocidade.
A primeira parada de desembarque é na Torre de Londres, a segunda Greenwich.
Demora aproximadamente umas 2h até o destino final.
Depois
do desembarque, andamos por uma rua com muitos Pubs, toda decorada com flores.
É um dos bairros mais chiques de Londres, o m2 é super valorizado.
Atravessamos
um belo e imenso parque e subimos por um acesso sinuoso e cansativo.
A
vista de Greenwich é belíssima mas, chegamos com a língua de fora... Existe
acesso por veículos (não sei porque nos fizeram andar tanto... rs)
Na
volta, fizemos o mesmo caminho até perto do porto. Desviamos por uma ruela e
embarcamos na estação de DLR Cutty Sark
que passou por baixo do Tamisa. Desembarcarmos no Centro Financeiro, onde se
localiza a Bolsa de Valores Londrina.
Curioso
foi observar os funcionários das empresas, empertigados em elegantes trajes,
bebendo em pé ao redor de mesas altas. As mulheres, colocavam suas bolsas no
chão, entre as pernas. O calor escaldante, desconforto total para bebericar.
Pretendíamos fazer o mesmo mas, além de muito cheio, precisávamos sentar. O
jeito foi voltar para a hospedagem.
ST. PAUL’S CATHEDRAL, SOUTHBANK WALK, MILLENIUM BRIDGE, IMPERIAL WAR MUSEUM, THE ANCHOR PUB.
A
estação de desembarque de metrô é a St.
Paul’s. Uma breve caminhada até a magnífica Catedral de San Paul. É
imensa!!! Para entrar é necessário pagar 16 pounds. Achei um absurdo uma igreja
cobrar e não entrei. Lá dentro, é possível subir quase 300 degraus e ir até a
cúpula. Quem foi, disse que a vista é maravilhosa.
Dali,
fomos caminhando por Southbank até a Millenium Bridge. É uma ponte de aço sobre
o Tâmisa, exclusiva para pedestres, que destoa completamente de tudo ao seu
redor.
A
programação era visitar a Tate Modern, o que não me fascina nem um pouco...
aproveitei o tempo, junto com uma colega, e fomos conhecer o Imperial War
Museum. Minha intenção era comprar uns presentes para meu namorado que ama tudo
sobre guerras.
Esse
museu fica ao sul de Londres, a guia nos explicou que deveríamos descer na
estação de metrô de Lambeth North.
E
lá fomos nós caminhando pelas vielas de Southwark procurar a estação de metrô London Bridge. Essa região é uma mistura
de escritórios, restaurantes e pubs. Vielas estreitas movimentadas próximo ao
rio e desertas mais para dentro. A cada informação que pedíamos, nos indicavam
uma direção diferente (provavelmente pela profusão de vielas). Por fim,
passamos em frente ao famoso “Borough Market” (só assim para conhecê-lo) e logo
em seguida achamos a estação London
Bridge.
Pegamos
a linha Jubilee, descemos na estação Waterloo
onde trocamos de metrô para a linha Metropolitan, em direção ao sul. Só para
fazer essa troca de linhas, caminhamos por uns 10 minutos entre túneis e
escadas. Chegando à estação Lambeth North,
seguimos as plaquinhas de “way out” até nos depararmos com um corredor
aparentemente sem saída. Para nossa sorte, uma senhora estava indo no mesmo
caminho e então ela chamou o elevador e foi assim que saímos da estação!
Do
lado de fora, um senhor simpático nos indicou a direção do Museu mas comentou
que ele estava fechado para obras há seis meses e iria reabrir no fim do mês
(dois dias depois de nosso retorno ao Brasil). Já que estávamos lá, derretendo
de calor, cansadas de andar, decidimos ir até o museu para pelo menos clicar
fotos e comprovar que tentamos! He he he.
Feito
as fotos, comprovado o fechamento (tinha até uma porta aberta mas, só os
seguranças estavam lá), decidimos sentar num Pub simpático que vimos na
esquina. É o The Three Stags Pub. Foi o primeiro e único pub que não exigiu que
fossemos ao balcão pedir e pagar. Uma garçonete simpática apenas pediu que
deixássemos um cartão de crédito no caixa como garantia. Ainda consegui um
carregador emprestado para meu Iphone.
A
região é residencial e talvez por isso as pessoas são mais descontraídas.
Um
rapaz da mesa ao lado puxou assunto (era italiano e gay). Disse estar hospedado
ali perto e adorou o bairro.
Numa
mesa grande, um grupo de rapazes festejavam algo e bebiam muitas “pints”. De
repente, um deles aparece de maiô de sumo e bermuda. Com o incentivo dos
outros, tirou a bermuda, atravessou a rua, fez flexões e voltou correndo (nos
pareceu algum tipo de aposta entre eles). Foi uma cena hilária!
Depois
de algumas pints, pegamos o caminho de volta e fomos encontrar o grupo no The
Anchor Pub, na região de Southwark, afinal era sexta-feira!!!
LOJA DOS BEATLES, CHURCHILL WAR ROOMS
Sábado, a programação começaria cedo pois o grupo foi para a cidade de Oxford. Preferi dormir até mais tarde e tirar o dia livre para fazer algumas coisas que desejava.
Peguei
o ônibus na porta da hospedagem e desci em Baker Street. A intenção era ir numa
loja que só vende artigos dos Beatles. Precisava comprar uns presentinhos para
minha enteada. Essa loja fica quase ao lado do Museu Sherlock Holmes (havia uma
fila considerável, o que descartou minha idéia de conhecer o museu). Do outro
lado da rua tem uma loja que só vende artigos de “Rock”. Fiz a festa comprando
camisas de boa qualidade.
Dali,
embarquei no metrô até a estação Westminster.
Dois quarteirões e estava no St. James Park. Fui ao Churchill War Rooms. O
ingresso era de 17 pounds mas eu queria apenas comprar umas lembrancinhas para
meu namorado. Entrei apenas na lojinha.
Feito
as compras de presentes, hora de cuidar de mim... é claro na Oxford Street!
Embarquei no metrô e desci na estação Bond
Street. A Primark parecia um formigueiro humano. Comprei várias peças sem
experimentar (a fila do provador dava voltas). Por sorte, todas serviram. Só
uma calça comprida que precisei mandar apertar quando voltei.
HAMPTON COURT PALACE
Domingo,
dia livre. Uma colega descobriu a história do Henrique VIII, sugeriu e fomos
num pequeno grupo conhecer a cidade e o Palácio de Hampton Court.
O
caminho é pegar o metrô até a estação de Waterloo.
Na mesma estação, tem tipo uma “Central do Brasil”, uma grande estação de trem,
de onde partem as composições para a parte sudoeste da Inglaterra.
É
possível ir a Hampton Court de barco mas, me parece ser uma viagem longa. De
trem, foram 50 minutos.
Chegamos
por volta das 13h, famintas. Procuramos um lugar para almoçar mas os
restaurantes eram todos muito caros. Optamos por almoçar num Pub – The Prince
of Wales. Todas pediram o mesmo prato, um delicioso hambúrguer com fritas. O
Pub parece ser bem antigo e o odor de cerveja é bem forte.
De
barriga cheia, pudemos observar a beleza da cidade. O Tamisa é mais estreito
mas sua beleza é a mesma. Muitos barcos e opções de lazer mas, nosso tempo era
curto, pretendíamos voltar no trem das 17h.
O
Palácio fica dentro da cidade, basta atravessar a ponte. Para entrar nos
jardins da frente não paga nada mas, para visitar todo o Palácio mais os
jardins que ficam nos fundos, é pago. Os preços variam de ₤8,25 – criança a
₤16,50 adulto. Há desconto para estudantes e família.
É
possível visitar a maioria dos cômodos onde viveu Henrique VIII e suas esposas
(perdi a conta de quantas foram). Tem fotos dessa turma toda.
A
suntuosidade dos salões está bem preservada. Dá para viajar imaginando quando
ele era habitado.
Quase
chegando nos jardins, tem uma cafeteria onde se pode tomar um “chá das cinco”.
Servidos em bules e xícaras dignos de um rei!
Os
jardins atrás do palácio são um espetáculo a mais. Tudo muito lindo! É possível
fazer um passeio de charrete puxada por cavalos imensos.
TRAFALGAR SQUARE, NATIONAL GALLERY, COVENT GARDEN
A
estação de destino hoje é Charing Cross.
O desembarque é dentro da Trafalgar Square. Uma grande e bela praça com imensos
leões e um belo chafariz.
Nessa
praça fica a National Gallery, para quem aprecia arte, um prato cheio!
Como
já disse, não gosto de visitar museus e galerias de arte.
Enquanto
o povo se perdia na imensa Galeria, atravessei o Arco – Admiralty Arch,
adentrando o The Mall, que vem a ser a rua que vai dar no Palácio de
Buckinghan. Nesse dia, a Princesa Katy tinha ido para o hospital ganhar seu
nenê.
A
frente do Palácio, emissoras do mundo todo montaram acampamento, aguardando o
anúncio do nascimento real.
Estava
muito quente, calor de fazer suar. Fiz o que muitos britânicos fazem. Deitei na
grama do St. James Park e tirei um maravilhoso cochilo.
Na
hora marcada, reencontrei o grupo e fomos caminhando para Covent Garden. Que
não é um jardim mas um bairro onde fica uma das famosas “Feirinhas de Londres”
– Covent Garden Market. Tem de tudo um pouco: lojas comerciais, ambulantes,
restaurantes, antiguidades e muitos artistas de rua.
MADAME TUSSAUDS, REGENT STREET, CHINA TOWN e SOHO
Começamos
nosso passeio na estação de Baker Street,
onde fica o Museu de cera Madame Tussauds (nessa estação tem ainda o museu
Sherlock Holmes, loja de produtos dos Beatles, uma loja de artigos para os
amantes de Rock e as lojas com melhores preços para comprar “lembrancinhas”).
Vale
muito a visita à esse museu! É um programa super divertido.
São
quatro andares e o passeio começa no último andar. Você adentra um salão com
música tocando e luzes piscando, como um salão de festas. Por ele estão
espalhados os bonecos de cera em tamanho real de atores e atrizes. Uns
sentados, outros de pé ou fazendo pose. Você pode tocá-los e abusar das fotos.
Depois,
descemos por uma rampa e no caminho tem mais bonecos. Num canto, a Família
Real, tem até fila para fotos! No próximo andar, mais atores de filmes. Depois
vem os cantores, celebridades como Mahatma Ghandi, Eistein entre outros e por
último os famosos do mundo dos esportes.
Quando
você pensa que acabou, tem um tipo “casa fantasma” onde você vai caminhando por
corredores escuros e, do nada, aparecem pessoas fantasiadas dando sustos que
rendem boas gargalhadas.
Em
seguida, uma atração digna dos parques da Disney: embarcamos num carrinho em
formato de Táxi Londrino e passamos por cenários da história Londrina. A última
atração é um cinema 4D.
Regent
Street é uma rua com lojas mundialmente conhecidas. Um lugar chique. Essa rua
liga a Oxford Street à Piccadilly Circus. Esse último é uma praça no melhor
estilo “Times Square NY”. Tem até um letreiro luminoso com propagandas. É um
lugar repleto de lojas, Pubs e Boates. A noite ferve em Piccadilly Circus.
Um
bom lugar para beber umas “pints” é o St. James Tavern
Fomos
caminhando e duas quadras adentro, estávamos no “China Town”. Muitos
restaurantes com comidas de “gosto duvidoso”, decoração típica com
lanterninhas, enfim, um pequeno pedaço da China no coração de Londres.
Caminhamos
na direção da Oxford Street, passando pelo SOHO. Ruas estreitas, muitos pubs,
uma praça, um lugar um tanto quanto “sinistro”.
No
final, estávamos de volta a Oxford Street, na altura da estação Tottenham Court Road. Estava muito cansada,
desejando um alimento para repor as forças e eis que me deparo com um cartaz:
“Açaí Brazil – Brazilian Café”. Fica na Oxford Street, 43 – na sobreloja de uma
loja de roupas (o acesso é por dentro da loja). Me deliciei com um belo pote de
açaí com frutas e grãos!
ABBEY ROAD, TOWER BRIDGE, TOWER OF LONDON
Descemos
na estação St. John's Wood e caminhamos
por duas quadras até a famosa Abbey Road St., onde fica o antigo estúdio
dos Beatles.
O
difícil é clicar uma foto na pose histórica da capa do disco! Tem um sinal que
fica fechado por aproximadamente meio minuto e os carros não esperam acabar a
foto, se abriu, eles avançam!
Depois,
fomos para a estação London Bridge e
caminhamos a beira do Tamisa até a Tower Bridge.
Atravessamos
a ponte, com parada para fotos e seguimos para Tower of London.
A
atração principal são as “Jóias da Coroa Britânica”. Uma grande e bela
exposição. São várias edificações e uma aula de história em cada canto.
Armaduras do tempo medieval, armas, local onde Ana Bolena e outros foram
decapitados, etc.
NATURAL HISTORY MUSEUM, VICTORIA AND ALBERT MUSEUM, HARRODS
A
estação hoje é a Gloucester Road. Já
sai no museu de História Natural (o único museu que entrei... apesar de ter
ficado só 20 minutos... rs). É enorme! Ocupa um quarteirão inteiro. A parte que
vi, tem muitos esqueletos de dinossauros e também bonecos deles, em movimento.
Não
fui ao Victoria and Albert Museum, que fica ao lado. Atrás do Natural History
Museum tem o Museu da Ciência. Para quem gosta de museu, um prato cheio! 3 de
uma vez!!!
Nesse
dia, dei uma escapada com duas colegas até o Museu Judeu, em Canden Town pois
estava rolando uma exposição da Amy Winehouse. A intenção era fotografar para
minha filha mas, chegando lá, informaram ser proibido fotos. Nem entrei,
comprei umas lembrancinhas na lojinha e fomos para Harrods.
Descemos
na estação Knightsbridge. Harrods é
uma suntuosidade absurda! Vários andares onde vendem artigos de luxo com preços
exorbitantes.
As
meninas foram para Oxford Street. Preferi ficar sozinha. Saí a procura de um
lanche e me deparei com a loja da National Geographic. Sequer sabia que
existia! Fica na rua principal da Harrods. Muitos artigos da marca e uma
cafeteria. Comprei um par de meias para meu namorado e fiz meu lanche!
CAMDEN TOWN e TIGER TIGER
Fomos
de ônibus mas, a estação de metrô é a Camden
Town. O bairro onde viveu Amy Winehouse. Aliás, o bairro tem a cara dela.
São lojas que vendem roupas e acessórios “estranhos”... rs.
No
bairro existem 4 feirinhas. Fomos a duas:
A
primeira é de alimentos. Barraquinhas de várias partes do mundo vendendo
comida, preparada na hora, de seus países. Comi na barraquinha Argentina, um
delicioso sanduíche de bife com fritas.
Essa
feirinha fica logo depois da ponte, a esquerda.
Seguimos
pela mesma rua, passando embaixo do viaduto da linha do trem e entramos na
segunda feirinha. Essa, é mais de antiguidades mas, tem uma loja muito moderna,
a Cyberdog. É uma loja psicodélica. Tecno-music tocando muito alto, dançarinos
em sacadas no alto da parede, vendedores com roupas brilhantes e maquiagem
pesada. Os artigos são no mínimo, engraçados. Roupas em cor fosforescentes.
Dali,
fui com uma colega para Oxford Street fazer as últimas comprinhas. Aproveitamos
para jantar num restaurante francês (que ela tinha descoberto) com preços bem
acessíveis. É o “Cote Brasserie”. O endereço é 6-8 St. Christopher’s Place. É
uma viela estreita com muitos restaurantes e lojas. A melhor maneira de chegar
lá é acessando pela Oxford Street em frente a estação Bond Street. Precisa prestar muita atenção pois a entrada é da
largura de uma porta grande. É bem do lado de uma loja H&M.
O
rapaz simpático da foto é o garçon Albert, espanhol de Barcelona. Nos atendeu
as duas vezes que estivemos lá.
A
noite de sexta, e nossa última noite na cidade, fomos a uma boate – TIGER,
TIGER. Fica em Piccadilly Circus. Uma ótima casa noturna, com gente bonita,
cerveja gelada e DJ excelente.
O
diferencial é que fomos e voltamos de ônibus. Incrível como o transporte
público em Londres funciona bem e atende a todas as necessidades.
Viva Carla ! Como foi bom ter te conhecido nesta viagem. Lembro-me que desde os primeiros dias do "face-group" London Experience eu já curtia seus posts.
ResponderExcluirAdorei seu álbum. Parabéns e saudades,
ClariSSe
Clarisse, o prazer foi meu em poder desfrutar da companhia de pessoas maravilhosas como você. Beijos
Excluir