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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

LONDRES JULHO/2013 INTERCÂMBIO E LAZER

Confesso que não estava muito motivada a ficar duas semanas em Londres. Quando penso em viagem, busco destinos com natureza e/ou aventura, nunca havia pensado nessa cidade.

Mas, eis que surge um intercâmbio do curso de inglês onde estudo. A programação foi: sala de aula de 9:30h as 12:30h e passeios com o grupo e dois professores no restante do dia.

BRITISH AIRLINES e TRANSFER


Sim, os Ingleses também falham...


Sábado, 13 de julho, embarcamos as 22:50h no Rio de Janeiro num vôo direto da British Airlines. Foi a primeira vez que utilizei essa companhia e estava impressionada com o serviço prévio. Facilidade em comprar as passagens. Uma semana antes enviaram email lembrando do vôo e disponibilizando informações e serviços, dentre eles: fazer o check-in com 24h de antecedência pela Internet.
Imaginei que o serviço e atendimento à bordo me surpreenderia, só não contava que fosse negativamente. Duas horas depois da decolagem serviram um jantar (bem fraquinho). Na bandeja além da bebida solicitada, veio uma xícara que informaram ser para o café que serviriam posteriormente. Não houve café. Depois de muita demora (eu queria dormir mas não podia com a bandeja aberta), finalmente retiraram a bandeja, apagaram as luzes do avião e, só voltaram a servir um lanchinho quando estávamos quase chegando.
As comissárias de bordo eram grosseiras, mandaram (não pediram) para quem estivesse sentado à janela, para fecharem a persiana.
Na volta, me precavi e deixei biscoitos na bolsa, que foram úteis pois, num vôo de mais de 11h, ter uma refeição no início e outra no final, é meio absurdo.

A chegada no aeroporto de Heathrow foi tranqüila e dentro do horário.


Problemas ocorreram com nosso transfer. Éramos um grupo de 28 alunos, com hospedagens distintas. Alguns ficariam em Studio, outros em Casa de Estudante e outros em Casas de Família. Faltaram veículos e tivemos que embarcar todos, num mesmo ônibus, onde primeiro foram deixados os hóspedes de casa de família.
O veículo não tinha janelas nem ar condicionado. A temperatura devia estar uns 30 graus!!! O motorista estava mais perdido que cego em tiroteio. A primeira menina a ser deixada em casa de família, o endereço estava errado. Ainda bem que o motorista aguardou até ela ser atendida. Imagine o susto da dona da casa... Outra, desceu, tocou até cansar e não foi atendida.


HOSPEDAGEM


Enfim, quase 4h rodando dentro da sauna, ops, ônibus, com fome e sede, finalmente cheguei a minha hospedagem que chamam de “Studio”. Ela fica localizada numa grande avenida, a Finchley Road. Num bairro residencial - Hampstead, a poucos metros da escola.




De fora, parece uma grande casa no estilo Londrino mas, ao adentrar a porta principal, observa-se que são quartos individuais nos andares térreo, subsolo, segundo e terceiro andares. No subsolo tem lavanderia, no 2º. andar, cozinha coletiva (nem todas habitações tem cozinha).



Meu quarto tinha um sofá-cama, guarda roupa com cabides e gavetas, uma estante grande com TV, um banheiro com box minúsculo e uma cozinha com armários e utensílios. Fogão e forno elétricos, micro-ondas, mini geladeira, mini freezer e pia. Havia um mega aparelho de calefação no quarto e seca-toalhas no banheiro mas, não havia ar condicionado e nem mesmo um ventilador. Para meu azar, Londres teve o verão mais seco e quente dos últimos 250 anos!!! As noites foram longas...



Estava cansada, com fome, sede, calor (não necessariamente nessa ordem). Primeira providência após deixar as malas no quarto foi atravessar a rua e ir na loja de conveniência do posto de gasolina comprar comida e bebida! Peguei a senha do wi-fi e conectei no jogo do Botafogo x Grêmio.

Hora de dormir. Meu quarto era no térreo e a janela abria para um corredor lateral. Havia observado que no jardim na frente da casa tinham uns ratos passeando, tentei dormir com a janela fechada. O calor estava insuportável, acordei diversas vezes.

Depois de algumas noites, fiz amizade com os ratos, já os conhecia pelos nomes e passei a dormir com a janela aberta. O que não fez muita diferença pois, refrescava na rua mas não havia vento para levar o fresquinho para dentro do quarto.


A ESCOLA 

ELC LONDON - HAMPSTEAD SCHOOL OF ENGLISH




Primeiro dia de aula, despertei antes das 8h, lanchei no quarto, tomei um banho e lá vou eu serelepe para a “escola”, que ficava a uns 200 mt, do outro lado da rua.

Chegando lá, me dirigi à secretaria onde forneceram um questionário e disseram que haveria uma entrevista posteriormente. Pediram para eu preenchê-lo na Biblioteca. Quando ainda estava no meio do questionário, eu e outros que estavam na mesma situação fomos expulsos da biblioteca pois ela seria utilizada por um grupo de alunos.
Depois apareceu uma professora que me levou, junto a outros alunos que ainda preenchiam os formulários para uma sala de aula. Ela se desculpou, disse que foi chamada de última hora para substituir outra e fez uma aula improvisada. Achei o nível muito fraco mas, acreditava que no dia seguinte seria melhor. Ledo engano, a aula continuou aquém do esperado. Manifestei meu descontentamento e ela concordou. Finalmente no terceiro dia fui transferida para outra turma de melhor nível. Quem não chora, não mama!

Safiya - a professora era uma Londrina jovem, baixinha e muito dedicada. Iniciava as aulas antes do horário. A turma era uma “Torre de Babel”. 4 do Brasil, 2 da Turquia, 1 da Espanha, 1 da Itália, 1 da República Tcheca, 1 da França, 1 da Eslovênia e 1 do Cazaquistão.



Cada dia a aula tinha um tema diferente, tipo: Comidas (nome dos utensílios, ingredientes, formas de cozinhar), Mercados (os diversos tipos de mercados existentes em Londres), Profissões, etc. O mais interessante que achei foi o dia que falamos sobre “Ditados Populares”. Descobri que os temas são os mesmos nos diversos países representados naquela sala, só mudam as palavras. Eis alguns exemplos sobre o tema “Tempo”:

-          Time flies when you’re having fun;
-          The early bird catches the worm;
-          Don’t leave until tomorrow what you can do today;
-          God helps those who wake up early;
-          Time is approaching quickly running out of time;
-          He who wakes up early has gold in their mouth;
-          He who sleeps doesn’t cacth fish;
-          The world belongs to people who get up early

Minha opinião sobre as aulas é que é uma experiência única, onde podemos interagir com pessoas do mundo todo, enquanto melhora o conhecimento da língua inglesa.



Não se iluda, você não voltará dominando o inglês mas, terá aprendido novas palavras e melhorado a pronúncia.

A escola recebe alunos por 1, 2, 3 ou mais semanas, iniciando sempre as segundas-feiras. Toda 6af, tem um teste de avaliação. No final do seu curso, recebe um Certificado de Participação



TRANSPORTE EM LONDRES


Ficou combinado que o encontro do grupo, diariamente após a aula, seria na estação de metrô  Finchley Road, distante uns 5 pontos de ônibus.

Como comentou um amigo, “- Londres é um emaranhado de linhas de metrô com uma cidade em cima”. Com ele você chega a qualquer lugar da cidade!



Então a rotina depois da aula era almoçar onde quisesse e pegar o ônibus até a estação do metrô.



Os ônibus não aceitam dinheiro, para quem vai ficar poucos dias, precisa comprar tickets para cada embarque.




O ideal mesmo é adquirir um cartão chamado: Oyester Card. Você diz para que regiões quer e faz a carga para uma semana. Esse cartão é válido para TODOS os transportes públicos (ônibus, trem e metrô). No meu caso, fiz carga para as regiões 1 e 2 (basicamente, onde estão todas as atrações). Custou $35 pounds.. Na recarga para a segunda semana, paguei $30,40 pounds. A diferença de $4,60 pounds é o custo do cartão que é reembolsado, caso devolva.



Particularidades do metrô.
- Não se chama “subway” mas, “Underground
- Ao desembarcar não procure plaquinhas de “Exit” mas de “Way Out
- Esteja familiarizado com os sentidos cardeais (norte, sul, leste e oeste – north, south, east and west). As indicações para as plataformas de embarque indicam o nome da linha e o sentido cardeal. Isso é extremamente importante pois são 11 linhas de metrô e em algumas estações, se cruzam até 4 delas.
Em determinadas trocas de linhas, na mesma estação, andasse muito por túneis, subindo e descendo escadas.
- Quando acessar uma escada rolante e pretenda ficar estático, esperando ela te levar, mantenha-se à direita! A esquerda deve ficar livre para quem está com mais pressa. Você se habitua tanto que até nas escadas rolantes de lojas e shoppings se mantém a direita.



- Esteja com seu Oyster Card a mão no desembarque. Deve utilizá-lo para liberar a roleta na saída.


PASSEIOS


HAMPSTEAD HEATH PARK


No primeiro dia após a aula fomos conhecer a vizinhança, terminando no Hampstead Heath Park, a 10 minutos de caminhada da hospedagem.



É um parque enorme, com lagos, muito verde e alguns bichos. É comum para os ingleses fazerem pic-nic e tomarem sol nos parques. Para quem não quer levar seu lanche, tem uma Cafeteria.




OXFORD STREET


Já ambientados e mais descansados, hora de partir para os passeios mais longe. A ânsia de andar de ônibus tradicional e metrô era grande... e fomos então para o Centro comercial de Londres, a famosa Oxford Street. É uma avenida extensa, com lojas em todo percurso. Desde as mais simples as mais luxuosas.
Descemos na estação de metrô Bond Street, sai direto na Oxford Street



A loja mais barateira e famosa é a PRIMARK. Tem várias na Oxford St. Não deixe de conhecê-la!


GREEN PARK, PALÁCIO DE BUCKINGHAM, ST. JAMES PARK, BIG BEN E LONDON EYE


Descemos na Estação Green Park e já saímos dentro do dito cujo.

Muita grama, árvores e um detalhe curioso, as cadeiras de praia utilizadas são, na maioria, verdes.

Atravessamos o parque e saímos num imenso portão, de frente para o Palácio de Buckingham.



Depois de muitas fotos no Palácio e na Fonte que fica em frente, atravessamos o Parque St. James que tem um lago espalhado por todo o parque.


No final desse parque, saímos na rua onde ficam o Parlamento, o Big Ben e tem inúmeros “telefones vermelhinhos”. Nas redondezas tem ainda a Catedral Westminster e o Churchill War Rooms.



A rua acaba numa ponte sobre o rio Tâmisa. Basta atravessá-la e estamos no Aquarium. No mesmo quarteirão da famosa London Eye.



Ir a Londres e não visitar à London Eye é como ir ao Rio de Janeiro e não conhecer o Cristo Redentor. A fila é grande mas, super rápida. Em cada cabine embarcam 32 pessoas. A volta completa demora 30 minutos que parecem 10!

Enfim, esse é um roteiro com atrações famosas e que ficam muito próximas, dá para fazer tranqüilamente numa única tarde, com paradas para fotos e uma volta na London Eye!

Para voltar, pegar o metrô na  Westminster Station, que fica na beira do Rio Tamisa.


THE BRITISH MUSEUM, OXFORD STREET E MUSICAL “WE WILL ROCK YOU”


O Museu Britânico fica na Great Russel St, é grátis (como a maioria dos museus londrinos) e abre diariamente de 10h as 17:30h (6af fica aberto até as 20:30h). A estação de metrô mais próxima é a Tottenham Court Road.





Não fiquei muito tempo, definitivamente não gosto de visitar museus mas, para quem gosta, é passeio para mais de 2h.

Fui com uma colega para a Oxford Street, às compras! Antes, paramos para almoçar num restaurante italiano. Muito engraçada a situação, nós duas conversando em português, quando a garçonete chegou fizemos as perguntas em inglês e ela respondeu em português. Era brasileira.

Dali fomos a Loja H&M. É uma rede de lojas Sueca, presente em 43 países. Preços um pouco mais caros que a barateira Primark mas, compensa na qualidade. Mesmo sendo um pouco mais cara, os preços são formidáveis se comparado ao Brasil.



No final das compras, voltamos para perto da estação Tottenham Court Road. 
O Teatro Dominion fica em frente à estação. Nesse dia, fui assistir ao musical “We Will Rock You”. Não gosto de musicais mas, adoro rock. Havia lido e constatei que nesse musical cantam nada menos que 24 músicas do Queen.  É tudo ao vivo! Os atores cantam enquanto uma banda (que fica na lateral do palco, no segundo andar – só vi porque fui de primeira fila) dá um show. Na guitarra, nada mais nada menos que Brian May, da banda original, no final ele vem ao palco e dá um show num longo solo de guitarra.



Antes do show, fizemos uma paradinha no restaurante ao lado do teatro, Garfunkel’s. Super recomendo!


THAMES RIVER CRUISE, GREENWICH


A estação de descida hoje é a Westminster. Já saímos direto no Tamisa, onde embarcamos para um passeio pelo rio até Greenwich. O barco tem dois andares, sendo o primeiro fechado com cafeteria e mesas. O segundo é aberto, com bancos. Ele vai deslizando em baixa velocidade. A primeira parada de desembarque é na Torre de Londres, a segunda Greenwich. Demora aproximadamente umas 2h até o destino final.



Depois do desembarque, andamos por uma rua com muitos Pubs, toda decorada com flores. É um dos bairros mais chiques de Londres, o m2 é super valorizado.



Atravessamos um belo e imenso parque e subimos por um acesso sinuoso e cansativo.

A vista de Greenwich é belíssima mas, chegamos com a língua de fora... Existe acesso por veículos (não sei porque nos fizeram andar tanto... rs)



Na volta, fizemos o mesmo caminho até perto do porto. Desviamos por uma ruela e embarcamos na estação de DLR Cutty Sark que passou por baixo do Tamisa. Desembarcarmos no Centro Financeiro, onde se localiza a Bolsa de Valores Londrina.



Curioso foi observar os funcionários das empresas, empertigados em elegantes trajes, bebendo em pé ao redor de mesas altas. As mulheres, colocavam suas bolsas no chão, entre as pernas. O calor escaldante, desconforto total para bebericar. Pretendíamos fazer o mesmo mas, além de muito cheio, precisávamos sentar. O jeito foi voltar para a hospedagem.


ST. PAUL’S CATHEDRAL, SOUTHBANK WALK, MILLENIUM BRIDGE, IMPERIAL WAR MUSEUM, THE ANCHOR PUB.


A estação de desembarque de metrô é a St. Paul’s. Uma breve caminhada até a magnífica Catedral de San Paul. É imensa!!! Para entrar é necessário pagar 16 pounds. Achei um absurdo uma igreja cobrar e não entrei. Lá dentro, é possível subir quase 300 degraus e ir até a cúpula. Quem foi, disse que a vista é maravilhosa.



Dali, fomos caminhando por Southbank até a Millenium Bridge. É uma ponte de aço sobre o Tâmisa, exclusiva para pedestres, que destoa completamente de tudo ao seu redor.



A programação era visitar a Tate Modern, o que não me fascina nem um pouco... aproveitei o tempo, junto com uma colega, e fomos conhecer o Imperial War Museum. Minha intenção era comprar uns presentes para meu namorado que ama tudo sobre guerras.
Esse museu fica ao sul de Londres, a guia nos explicou que deveríamos descer na estação de metrô de Lambeth North.
E lá fomos nós caminhando pelas vielas de Southwark procurar a estação de metrô London Bridge. Essa região é uma mistura de escritórios, restaurantes e pubs. Vielas estreitas movimentadas próximo ao rio e desertas mais para dentro. A cada informação que pedíamos, nos indicavam uma direção diferente (provavelmente pela profusão de vielas). Por fim, passamos em frente ao famoso “Borough Market” (só assim para conhecê-lo) e logo em seguida achamos a estação London Bridge.



Pegamos a linha Jubilee, descemos na estação Waterloo onde trocamos de metrô para a linha Metropolitan, em direção ao sul. Só para fazer essa troca de linhas, caminhamos por uns 10 minutos entre túneis e escadas. Chegando à estação Lambeth North, seguimos as plaquinhas de “way out” até nos depararmos com um corredor aparentemente sem saída. Para nossa sorte, uma senhora estava indo no mesmo caminho e então ela chamou o elevador e foi assim que saímos da estação!
Do lado de fora, um senhor simpático nos indicou a direção do Museu mas comentou que ele estava fechado para obras há seis meses e iria reabrir no fim do mês (dois dias depois de nosso retorno ao Brasil). Já que estávamos lá, derretendo de calor, cansadas de andar, decidimos ir até o museu para pelo menos clicar fotos e comprovar que tentamos! He he he.



Feito as fotos, comprovado o fechamento (tinha até uma porta aberta mas, só os seguranças estavam lá), decidimos sentar num Pub simpático que vimos na esquina. É o The Three Stags Pub. Foi o primeiro e único pub que não exigiu que fossemos ao balcão pedir e pagar. Uma garçonete simpática apenas pediu que deixássemos um cartão de crédito no caixa como garantia. Ainda consegui um carregador emprestado para meu Iphone.
A região é residencial e talvez por isso as pessoas são mais descontraídas.



Um rapaz da mesa ao lado puxou assunto (era italiano e gay). Disse estar hospedado ali perto e adorou o bairro.
Numa mesa grande, um grupo de rapazes festejavam algo e bebiam muitas “pints”. De repente, um deles aparece de maiô de sumo e bermuda. Com o incentivo dos outros, tirou a bermuda, atravessou a rua, fez flexões e voltou correndo (nos pareceu algum tipo de aposta entre eles). Foi uma cena hilária!



Depois de algumas pints, pegamos o caminho de volta e fomos encontrar o grupo no The Anchor Pub, na região de Southwark, afinal era sexta-feira!!!



LOJA DOS BEATLES, CHURCHILL WAR ROOMS


Sábado, a programação começaria cedo pois o grupo foi para a cidade de Oxford. Preferi dormir até mais tarde e tirar o dia livre para fazer algumas coisas que desejava.

Peguei o ônibus na porta da hospedagem e desci em Baker Street. A intenção era ir numa loja que só vende artigos dos Beatles. Precisava comprar uns presentinhos para minha enteada. Essa loja fica quase ao lado do Museu Sherlock Holmes (havia uma fila considerável, o que descartou minha idéia de conhecer o museu). Do outro lado da rua tem uma loja que só vende artigos de “Rock”. Fiz a festa comprando camisas de boa qualidade.



Dali, embarquei no metrô até a estação Westminster. Dois quarteirões e estava no St. James Park. Fui ao Churchill War Rooms. O ingresso era de 17 pounds mas eu queria apenas comprar umas lembrancinhas para meu namorado. Entrei apenas na lojinha.



Feito as compras de presentes, hora de cuidar de mim... é claro na Oxford Street! Embarquei no metrô e desci na estação Bond Street. A Primark parecia um formigueiro humano. Comprei várias peças sem experimentar (a fila do provador dava voltas). Por sorte, todas serviram. Só uma calça comprida que precisei mandar apertar quando voltei.

HAMPTON COURT PALACE


Domingo, dia livre. Uma colega descobriu a história do Henrique VIII, sugeriu e fomos num pequeno grupo conhecer a cidade e o Palácio de Hampton Court.



O caminho é pegar o metrô até a estação de Waterloo. Na mesma estação, tem tipo uma “Central do Brasil”, uma grande estação de trem, de onde partem as composições para a parte sudoeste da Inglaterra.
É possível ir a Hampton Court de barco mas, me parece ser uma viagem longa. De trem, foram 50 minutos.

Chegamos por volta das 13h, famintas. Procuramos um lugar para almoçar mas os restaurantes eram todos muito caros. Optamos por almoçar num Pub – The Prince of Wales. Todas pediram o mesmo prato, um delicioso hambúrguer com fritas. O Pub parece ser bem antigo e o odor de cerveja é bem forte.



De barriga cheia, pudemos observar a beleza da cidade. O Tamisa é mais estreito mas sua beleza é a mesma. Muitos barcos e opções de lazer mas, nosso tempo era curto, pretendíamos voltar no trem das 17h.



O Palácio fica dentro da cidade, basta atravessar a ponte. Para entrar nos jardins da frente não paga nada mas, para visitar todo o Palácio mais os jardins que ficam nos fundos, é pago. Os preços variam de ₤8,25 – criança a ₤16,50 adulto. Há desconto para estudantes e família.



É possível visitar a maioria dos cômodos onde viveu Henrique VIII e suas esposas (perdi a conta de quantas foram). Tem fotos dessa turma toda.

A suntuosidade dos salões está bem preservada. Dá para viajar imaginando quando ele era habitado.

Quase chegando nos jardins, tem uma cafeteria onde se pode tomar um “chá das cinco”. Servidos em bules e xícaras dignos de um rei!



Os jardins atrás do palácio são um espetáculo a mais. Tudo muito lindo! É possível fazer um passeio de charrete puxada por cavalos imensos.




TRAFALGAR SQUARE, NATIONAL GALLERY, COVENT GARDEN


A estação de destino hoje é Charing Cross. O desembarque é dentro da Trafalgar Square. Uma grande e bela praça com imensos leões e um belo chafariz.



Nessa praça fica a National Gallery, para quem aprecia arte, um prato cheio!



Como já disse, não gosto de visitar museus e galerias de arte.
Enquanto o povo se perdia na imensa Galeria, atravessei o Arco – Admiralty Arch, adentrando o The Mall, que vem a ser a rua que vai dar no Palácio de Buckinghan. Nesse dia, a Princesa Katy tinha ido para o hospital ganhar seu nenê.
A frente do Palácio, emissoras do mundo todo montaram acampamento, aguardando o anúncio do nascimento real.



Estava muito quente, calor de fazer suar. Fiz o que muitos britânicos fazem. Deitei na grama do St. James Park e tirei um maravilhoso cochilo.

Na hora marcada, reencontrei o grupo e fomos caminhando para Covent Garden. Que não é um jardim mas um bairro onde fica uma das famosas “Feirinhas de Londres” – Covent Garden Market. Tem de tudo um pouco: lojas comerciais, ambulantes, restaurantes, antiguidades e muitos artistas de rua.




MADAME TUSSAUDS, REGENT STREET, CHINA TOWN e SOHO


Começamos nosso passeio na estação de Baker Street, onde fica o Museu de cera Madame Tussauds (nessa estação tem ainda o museu Sherlock Holmes, loja de produtos dos Beatles, uma loja de artigos para os amantes de Rock e as lojas com melhores preços para comprar “lembrancinhas”).

Vale muito a visita à esse museu! É um programa super divertido.
São quatro andares e o passeio começa no último andar. Você adentra um salão com música tocando e luzes piscando, como um salão de festas. Por ele estão espalhados os bonecos de cera em tamanho real de atores e atrizes. Uns sentados, outros de pé ou fazendo pose. Você pode tocá-los e abusar das fotos.



Depois, descemos por uma rampa e no caminho tem mais bonecos. Num canto, a Família Real, tem até fila para fotos! No próximo andar, mais atores de filmes. Depois vem os cantores, celebridades como Mahatma Ghandi, Eistein entre outros e por último os famosos do mundo dos esportes.



Quando você pensa que acabou, tem um tipo “casa fantasma” onde você vai caminhando por corredores escuros e, do nada, aparecem pessoas fantasiadas dando sustos que rendem boas gargalhadas.

Em seguida, uma atração digna dos parques da Disney: embarcamos num carrinho em formato de Táxi Londrino e passamos por cenários da história Londrina. A última atração é um cinema 4D.

Regent Street é uma rua com lojas mundialmente conhecidas. Um lugar chique. Essa rua liga a Oxford Street à Piccadilly Circus. Esse último é uma praça no melhor estilo “Times Square NY”. Tem até um letreiro luminoso com propagandas. É um lugar repleto de lojas, Pubs e Boates. A noite ferve em Piccadilly Circus.



Um bom lugar para beber umas “pints” é o St. James Tavern



Fomos caminhando e duas quadras adentro, estávamos no “China Town”. Muitos restaurantes com comidas de “gosto duvidoso”, decoração típica com lanterninhas, enfim, um pequeno pedaço da China no coração de Londres.



Caminhamos na direção da Oxford Street, passando pelo SOHO. Ruas estreitas, muitos pubs, uma praça, um lugar um tanto quanto “sinistro”.



No final, estávamos de volta a Oxford Street, na altura da estação Tottenham Court Road. Estava muito cansada, desejando um alimento para repor as forças e eis que me deparo com um cartaz: “Açaí Brazil – Brazilian Café”. Fica na Oxford Street, 43 – na sobreloja de uma loja de roupas (o acesso é por dentro da loja). Me deliciei com um belo pote de açaí com frutas e grãos!




ABBEY ROAD,  TOWER BRIDGE,  TOWER OF LONDON


Descemos na estação St. John's Wood e caminhamos por duas quadras até a famosa Abbey Road St., onde fica o antigo estúdio dos Beatles.



O difícil é clicar uma foto na pose histórica da capa do disco! Tem um sinal que fica fechado por aproximadamente meio minuto e os carros não esperam acabar a foto, se abriu, eles avançam!



Depois, fomos para a estação London Bridge e caminhamos a beira do Tamisa até a Tower Bridge.



Atravessamos a ponte, com parada para fotos e seguimos para Tower of London.



A atração principal são as “Jóias da Coroa Britânica”. Uma grande e bela exposição. São várias edificações e uma aula de história em cada canto. Armaduras do tempo medieval, armas, local onde Ana Bolena e outros foram decapitados, etc.




NATURAL HISTORY MUSEUM, VICTORIA AND ALBERT MUSEUM, HARRODS




A estação hoje é a Gloucester Road. Já sai no museu de História Natural (o único museu que entrei... apesar de ter ficado só 20 minutos... rs). É enorme! Ocupa um quarteirão inteiro. A parte que vi, tem muitos esqueletos de dinossauros e também bonecos deles, em movimento.



Não fui ao Victoria and Albert Museum, que fica ao lado. Atrás do Natural History Museum tem o Museu da Ciência. Para quem gosta de museu, um prato cheio! 3 de uma vez!!!

Nesse dia, dei uma escapada com duas colegas até o Museu Judeu, em Canden Town pois estava rolando uma exposição da Amy Winehouse. A intenção era fotografar para minha filha mas, chegando lá, informaram ser proibido fotos. Nem entrei, comprei umas lembrancinhas na lojinha e fomos para Harrods.

Descemos na estação Knightsbridge. Harrods é uma suntuosidade absurda! Vários andares onde vendem artigos de luxo com preços exorbitantes.



As meninas foram para Oxford Street. Preferi ficar sozinha. Saí a procura de um lanche e me deparei com a loja da National Geographic. Sequer sabia que existia! Fica na rua principal da Harrods. Muitos artigos da marca e uma cafeteria. Comprei um par de meias para meu namorado e fiz meu lanche!




CAMDEN TOWN e TIGER TIGER


Fomos de ônibus mas, a estação de metrô é a Camden Town. O bairro onde viveu Amy Winehouse. Aliás, o bairro tem a cara dela. São lojas que vendem roupas e acessórios “estranhos”... rs.



No bairro existem 4 feirinhas. Fomos a duas:
A primeira é de alimentos. Barraquinhas de várias partes do mundo vendendo comida, preparada na hora, de seus países. Comi na barraquinha Argentina, um delicioso sanduíche de bife com fritas.
Essa feirinha fica logo depois da ponte, a esquerda.



Seguimos pela mesma rua, passando embaixo do viaduto da linha do trem e entramos na segunda feirinha. Essa, é mais de antiguidades mas, tem uma loja muito moderna, a Cyberdog. É uma loja psicodélica. Tecno-music tocando muito alto, dançarinos em sacadas no alto da parede, vendedores com roupas brilhantes e maquiagem pesada. Os artigos são no mínimo, engraçados. Roupas em cor fosforescentes.



Dali, fui com uma colega para Oxford Street fazer as últimas comprinhas. Aproveitamos para jantar num restaurante francês (que ela tinha descoberto) com preços bem acessíveis. É o “Cote Brasserie”. O endereço é 6-8 St. Christopher’s Place. É uma viela estreita com muitos restaurantes e lojas. A melhor maneira de chegar lá é acessando pela Oxford Street em frente a estação Bond Street. Precisa prestar muita atenção pois a entrada é da largura de uma porta grande. É bem do lado de uma loja H&M.



O rapaz simpático da foto é o garçon Albert, espanhol de Barcelona. Nos atendeu as duas vezes que estivemos lá.

A noite de sexta, e nossa última noite na cidade, fomos a uma boate – TIGER, TIGER. Fica em Piccadilly Circus. Uma ótima casa noturna, com gente bonita, cerveja gelada e DJ excelente.

O diferencial é que fomos e voltamos de ônibus. Incrível como o transporte público em Londres funciona bem e atende a todas as necessidades.